Chegou ao fim a jornada de Tamara Klink, que atravessou o Oceano Atlântico sozinha em um barco de oito metros. Filha de Marina e Amyr Klink, a jovem de 24 anos pisou no Brasil, mais precisamente em Recife, depois de percorrer mais de 1.700 milhas, equivalente a quase 3 mil quilômetros. Em agosto, a jovem formada em arquitetura naval saiu da França (onde fez intercâmbio em Nantes, na École Supérieure d’Architecture) para sua aventura em alto mar.
“O importante da viagem é que talvez eu não tivesse muita a confiança dos meus pais no começo, e esse foi o caminho que fiz de forma independente e que me ensinou bastante sobre ir atrás do que a gente deseja e sonho independentemente de quantos não e desaconselhamentos de pessoas próximas e distantes”, disse a navegadora ao visualizar terras brasileiras.
“Essa viagem faz parte de uma espécie de onda que começou a crescer dentro de mim quando reconheci meu sonho. Às vezes, achamos que o sonho é uma ideia que aparece ou um projeto que inventamos, mas, para mim, o sonho é a ligação de tudo o que fizemos e tudo que a gente é.”
Tamara Klink, em entrevista para a Revista J.P, em outubro de 2020
A imagem do mar está muito presente nas minhas lembranças de infância, ele era o personagem que nos separava do nosso pai, que provocava reuniões de família e que protagonizava as histórias que ouvia antes de dormir”
Tamara Klink, em entrevista para a Revista J.P, em outubro de 2020
Agora, os planos de Tamara também incluem o lançamento de dois livros. Um deles é “Mil Milhas”, distância completada por ela ao percorrer o Mar do Norte, em que saiu da Noruega e velejou até a França, em 2020. O segundo é “Um mundo em poucas linhas”, que reúne poemas, textos e desenhos feitos por ela durante as navegações.
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