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Poucos brasileiros conhecem todas as capitais do Brasil — são 26, fora o Distrito Federal, afinal. Mas as grandes metrópoles do Norte e do Centro-Oeste, que parecem tão distantes de quem está no Sudeste, no Sul e mesmo no Nordeste, que ainda sofre por conta da indisponibilidade de mais voos diretos, valem uma visita. Valem muitas visitas, na verdade.


Neste sábado (1), a Revista Poder estreia a seção Pelo Brasil para mostrar algumas das atrações desses lugares. O foco neste primeiro post é a gastronomia de algumas das capitais bacanas do Norte e do Centro-Oeste.


BELÉM


A capital paraense é considerado uma das “mecas” gastronômicas do país por conta dos ingredientes locais – que não se limitam, nem de longe, ao jambu, a erva que tem poder anestésico muito usada no tacacá.


Remanso do Peixe. O mais celebrado restaurante da cidade é tocado pelo chef Thiago Castanho, que hoje pilota programa no canal GNT e que aprendeu a cozinhar dentro de casa – que, aliás, é o mesmo imóvel do restaurante. Comece com o camarão empanado na tapioca e prepare espaço para a moqueca do Seu Chicão. E peça para dormir por lá mesmo depois.

Remanso do Peixe. Crédtio: divulgação


Box 49. Dentro do mercado Ver-o-peso, o famosíssimo mercado público belenense, a casa é raiz. Tocada pela “boeira” (cozinheira que faz comida boa, em paraense) Eliana e pela Kelly Ferreira, tem tira-gostos como qualquer outro lugar do Brasil exceto pelo fato desses tira-gostos serem amazônicos. Abra com o filhote (peixe local) com cebola ou vá direto para a mariscada. Trem bom demais.


Boá na Ilha. Restaurante simples que vale a viagem – literalmente, já que é preciso pegar um barco e navegar por 15 minutos ao longo do rio Guamá para chegar à ilha do Cambu, onde ele fica. A ilha é grande produtora de açaí e cacau e se tornou um destino de fim de semana de belenenses e turistas. O banho no rio é opcional (mas se eu fosse você, não perderia).

Boá na Ilha. Crédito: divulgação


CUIABÁ


Aqui a carne “manda”, mas não faz mal negócio, muito pelo contrário, quem experimenta os peixes típicos.


Açougue 154. Começou como um açougue – que ainda é – há cinco anos, mas virou um dos “picos” mais animados da capital do Mato Grosso. Num estado em que a carne bovina é quase uma religião, experimente cortes especiais como wagyu, picanha invertida e outros desconhecidos de boa parte de nós, mortais comuns do resto do país.

Açougue154. Crédito: divulgação


Lélis Peixaria. Se Mato Grosso se tornou uma das fortalezas da pecuária, é bom que se lembre que o estado é um dos mais bem servidos de espécies diferentes de peixes. E a Lélis é democrática – dá para experimentar um bom punhado deles no sistema de rodízio.

Lélis Peixaria. Crédito: divulgação


CAMPO GRANDE


A capital do agronegócio (que Cuiabá não nos ouça) começa a bater um bolão na gastronomia.


Olívia Rooftop.
A capital do Mato Grosso do Sul agora tem um “rooftop” para chamar de seu. Um tanto ostensivo, é verdade, já que o salão do restaurante tem 400 metros quadrados, diferentemente da ideia original desse tipo de estabelecimento, bem mais informal. Inaugurado em fevereiro no topo de um edifício de 14 andares, tem visão para praticamente toda a cidade. O cardápio tenta agradar a gregos e troianos, vai do peixe à carne. Não cobra couvert pelo pôr-do-sol.

Olívia Rooftop. Crédito: divulgação

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