Raul Gazolla explicou por que, na opinião dele, não há entrevistas com os assassinos de Daniella Perez no documentário “Pacto Brutal”, da HBO Max. O ator ficou viúvo da atriz em 1992, após a filha de Glória Perez ser morta por seu colega de elenco da novela “Corpo e Alma”, Guilherme de Pádua, e sua ex-mulher, Paula Thomaz.
“Não houve entrevista com os assassinos. Durante cinco anos, eles deram fake news, fora as entrevistas que deram em alguns programas de televisão”, disse no programa The Noite, com Danilo Gentili, que vai ao ar nesta quarta (10). “Ele [Guilherme] é muito megalômano. Um assassino, vermezinho que quer aparecer”.
Na entrevista, Gazolla também fala sobre sua participação na série documental, em que, em vários momentos, foi às lágrimas relembrando do ocorrido. “A partir do momento em que você perde uma pessoa que não foi por causa natural, é sempre muito difícil. Uma pessoa assassinada e tirada da gente. Todo ano é muito difícil. Eu encontro com a Glória Perez duas ou três vezes por ano, e a gente fala sobre isso.”
O ator também falou sobre a atuação de Glória Perez, mãe de Daniella e uma das personagens centrais da série. “Sempre tive esse carinho e admiração pela Glória, com a força que uma mãe tem. Depois do documentário, você vê que ela é muito grande. Ela fez um trabalho de detetive, de ir atrás dos frentistas que não queriam dar depoimento… A Glória é coisa de filme, um ser de outro planeta”, disse.
E continuou elogiando a autora de novelas: “Ela conseguiu viver com isso, escrever as novelas que escreveu, além de continuar escrevendo a novela com a filha tendo sido assassinada. Não sei como classificar a Glória além de genial”.
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