A queda brusca da ação do Meta, dono do Facebook, na bolsa de valores eletrônica NASDAQ, na última quinta-feira, resultou em uma dança das cadeiras na lista dos homens mais ricos do Brasil. Há quase um ano o número um do ranking, Eduardo Saverin, cofundador do site de relacionamentos, caiu para a segunda posição, com seus US$ 13 bilhões (R$ 68,8 bilhões), abaixo de Jorge Paulo Lemann, que voltou a ser o número um entre os bilionários brasileiros, com um patrimônio estimado em US$ 15,9 bilhões (R$ 84,1 bilhões).
Na quinta, o Meta divulgou seu balanço referente ao quarto trimestre de 2020, durante o qual registrou um lucro de US$ 10,3 bilhões (R$ 54,5 bilhões), uma queda de 8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A culpa disso, segundo os analistas, pode ser do TikTok, o primeiro grande concorrente do Face e companhia em anos.
E só para se ter uma ideia do tamanho do problema, em apenas um dia o Meta perdeu 26,39% de seu valor de mercado, ou algo em torno de US$ 225 bilhões (R$ 1,19 trilhão), a maior desvalorização de uma empresa em uma única sessão da NASDAQ em toda a história.
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