Sem chamar muita atenção, o papa Francisco nomeou, dias atrás, o frei americano John Dunlap como o novo Tenente do Grão-Mestre da Soberana Ordem de Malta, um dos braços mais poderosos e importantes da Igreja Católica. Dunlap, o primeiro não europeu a assumir o comando da influente ordem religiosa fundada em 1048 em Jerusalém, substituirá o colega Dom Frei Marco Luzzago, que morreu no último dia 7, por causa desconhecida.
Com 13,5 mil membros espalhados pelo mundo, além de 80 mil voluntários, a Ordem de Malta dispõe de um orçamento anual de € 1,5 bilhão (R$ 8,2 bilhões), e em geral funciona como o canal número um do catolicismo com o mundo corporativo global. Muitos de seus integrantes, aliás, e que não necessariamente precisam ser sacerdotes ordenados mas têm que ser católicos, são empresários.
A escolha de Dunlap por Francisco está sendo vista como mais uma iniciativa do santo padre para “modernizar” e até mesmo “revolucionar” aquela que é uma das divisões de sua religião na qual ainda enfrenta certa resistência. Isso em razão de muitas decisões e posicionamentos mais “progressistas” que tomou como o líder católico que se tornou em 2013, também sendo o primeiro do “novo mundo”, assim como seu subordinado dos Estados Unidos.
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