Conhecido como o joalheiro que escolhe a dedo suas clientes, o americano radicado em Paris Joel Arthur Rosenthal – mais conhecido com JAR – transformou essa exclusividade às suas criações em culto, razão pela qual sempre que joias suas são colocadas para a venda no martelo o zunzunzum em torno disso é quase que imediato.
E em 8 de junho, a Christie’s de Nova York deverá atrair as fãs do profissional que já foi chamado de “o Fabergé da nossa era” com o leilão de peças assinadas por ele e que fazem parte da coleção deixada pela socialite americana Ann Getty, morta em 2020, aos 79 anos.
Descrita inúmeras vezes como uma das mulheres mais elegantes do mundo, Ann, cuja família é uma das mais tradicionais e ricas dos Estados Unidos, com fortuna construída na indústria do petróleo, era uma das poucas clientes que mantinham ligação direta com JAR.
No total, são 12 peças, entre broches e brincos, que serão leiloadas pela Christie’s no mês que vem, com a expectativa de arrecadar o valor total mínimo de US$ 1,5 milhão (R$ 7,3 milhões). Esse dinheiro irá para um fundo filantrópico que Ann estabeleceu que deveria ser criado em seu testamento.
JAR, de estimados 80 anos, vive discretamente na capital da França, onde também mantém seu estúdio. Ainda na ativa, o rei do bling recebe uma quantidade sem fim de pedidos por ano, mas aceita apenas a minoria com base em critérios que ninguém sabe dizer ao certo quais são. Aliás, uma outra cliente favorita dele é a bilionária brasileira Lily Safra, que em 2012 também leiloou algumas de suas preciosidades by JAR em prol de obras de caridade.
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