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Elon Musk
Foto: CC/Flickr/Steve Jurvetson

A coisa anda tão feia na sede do Twitter em San Francisco, na Califórnia, que até mesmo o papel higiênico acabou entrando na lista dos itens que não serão mais disponibilizados gratuitamente para os funcionários e, agora, os demais frequentadores do quartel-general do microblog andam para cima e para baixo com os seus próprios rolos. Sob o controle de Elon Musk desde o fim de outubro, a rede social cofundada por Jack Dorsey, Noah Glass, Evan Williams e Biz Stone se tornou cenário de momentos de tensão e de outros que beiram o bizarro desde então, como esse último “corte sanitário” que entrou em vigor por lá por ordem direta do “Homem de Ferro da vida real”.

Musk, que agora detém cerca de 80% do capital social do Twitter, uma fatia que o dispensa de prestar contas aos demais acionistas donos dos 20% restantes, em geral fundos de investimento, quer enxugar ao máximo as contas do gigante das redes a fim de aumentar sua lucratividade. Em seu último balanço, publicado em meados do ano passado, a companhia reportou um faturamento de US$ 5,1 bilhões (R$ 26,7 bilhões) e lucro líquido de US$ 221 milhões (R$ 1,16 bilhão), ou uma rentabilidade na casa dos 4,3% que é bastante baixa quando comparada com a de seus competidores.

O ex-namorado de Grimes garante a todos que conseguirá melhorar esses resultados, mas os investidores, principalmente os minoritários da Tesla, a montadora de carros elétricos da qual ele é o maior acionista individual e CEO, parecem não colocar muita fé no segundo homem mais rico do mundo, que por sinal deixar de ser o mais rico justamente em razão dessa queda de popularidade em Wall Street.

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