Terminou em acordo a briga judicial que a atriz e comediante americana Mo’Nique travava contra a Netflix nos tribunais dos Estados Unidos desde 2019. Contratada em 2017 pela gigante do streaming para estrelar um especial de stand-up em troca de um cachê de US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões), a vencedora do Oscar por “Preciosa” resolveu processar a companhia cofundada por Reed Hastings por discriminação racial, em razão de seu pagamento pela atração supostamente ter sido menor do que o pago a outras estrelas negras da comédia também contratadas pela Netflix.
Na ação, a estrela de 54 anos também citou a colega Amy Schumer, atualmente uma das maiores comediantes de Hollywood, que teria embolsado US$ 13 milhões por seu especial de stand-up “Growing”, lançado em 2019 pela Netflix. “O que torna a Mo’Nique US$ 12,5 milhões (R$ 62,8 milhões) menos valiosa do que a Amy?”, questionaram os advogados dela nas cortes, em um dos momentos tidos como mais delicados para a empresa.
Selado extrajudicialmente, o entendimento entre Mo’Nique e a Netflix não teve seus detalhes revelados, mas estima-se que ela levou pra casa um cheque de milhões para retirar sua queixa contra a antiga empregadora, que também preferiu usar seu caixa para encerrar a disputa que a colocou em maus lençóis em mais de uma ocasião.
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