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Silvio Berlusconi
Foto: Pier Marco Tacca/Getty Images

Pouco mais de dois meses depois da morte de Silvio Berlusconi, em 12 de junho, a partilha do espólio do bilionário e ex-premiê italiano foi finalmente concluída. O patrimônio deixado pelo magnata de 86 anos, estimado em US$ 6,8 bilhões (R$ 33,7 bilhões), foi dividido entre seus cinco filhos de dois relacionamentos diferentes. São eles Marina, Pier Silvio, Barbara, Eleonora e Luigi, todos agora bilionários.

O testamento, meticulosamente escrito para não deixar margem para disputas, revelou que Berlusconi planejava dar a maior fatia de sua riqueza, em grande parte vinculada à sua holding Fininvest, para Marina e Pier Silvio, seus herdeiros mais velhos do primeiro casamento com Carla Elvira Lucia Dall’Oglio, com quem trocou alianças em 1965 e de quem se divorciou em 1985.

Os dois irmãos receberam ativos no valor individual de US$ 1,9 bilhão (R$ 9,4 bilhões), enquanto Barbara, Eleonora e Luigi herdaram US$ 1 bilhão (R$ 4,9 bilhões) cada. Quando morreu, o lendário barão da mídia, que se divorciou duas vezes, estava em um relacionamento com Marta Fascina, uma política de 33 anos e membro do Parlamento Italiano pelo partido Forza Italia de Berlusconi, mas os dois nunca oficializaram a relação.

Ainda assim, aquele que também foi o primeiro-ministro italiano com o mandato mais longo no período pós-guerra solicitou no documento que ela recebesse a quantia de € 100 milhões (R$ 542 milhões) em dinheiro como um de seus últimos desejos, o que foi atendido sem qualquer contestação dos demais beneficiados.

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