Homem mais rico da América Latina e detentor do título de mais rico do mundo entre 2010 e 2013, o mexicano Carlos Slim Helú decidiu tentar mais uma vez se desfazer de seu icônico endereço residencial em Nova York, o número 1009 da Quinta Avenida.
O magnata das comunicações comprou a propriedade construída entre 1899 e 1901 em estilo belas-artes há treze anos, por US$ 44 milhões (R$ 223,1 milhões), e em 2015 a listou nos classificados da Big Apple por US$ 80 milhões (R$ 405,6 milhões). Como não apareceram interessados em comprá-la, Helú desistiu da venda e passou a usá-la esporadicamente em seus pivôs por NY. Mas, aparentemente, a vontade de fechar um negócio imobiliário dos grandes o fez relista-la novamente, dias atrás, pelos mesmos US$ 80 milhões que pedia há oito anos.
Conhecida como Benjamin N. Duke House, em homenagem ao barão do tabaco americano que a construiu, a residência com vista para o Central Park tem oito andares e uma área privativa total de 1,9 mil metros quadrados. Seu interior é repleto de mobiliário francês do século 17 e no exterior o destaque são as duas torres que emergem a partir do telhado em estilo mansarda e a fachada revestida por calcário.
Trata-se, definitivamente, de um lar nada singelo perfeito para poderosos que querem fazer um “statement”, algo que o próprio Helú explicou quando se tornou seu proprietário em uma entrevista que deu na época para o canal de notícias econômicas CNBC, dos Estados Unidos.
“Eu viajo com frequência para Nova York, mas para estadias sempre curtas. Essa casa vai ser basicamente minha base na cidade e um local para receber as pessoas”, disse o dono de uma fortuna estimada em US$ 92,4 bilhões (R$ 468,5 bilhões) sobre a aquisição multimilionária, como quem comenta a compra de um pirulito.
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