O millennial mais rico do mundo ficou ainda mais rico recentemente. O membro da Geração Y em questão é o austríaco Mark Mateschitz, de 31 anos. Filho único de Dietrich Mateschitz, o cofundador da Red Bull que morreu em outubro do ano passado, Mark herdou dele uma fortuna estimada em quase US$ 36 bilhões (R$ 175,7 bilhões), na qual está incluída a fatia de 49% da companhia que seu pai e o tailandês Chaleo Yoovidhya, morto em 2012, fundaram em 1987 — a família Yoovidhya é dona dos 51% restantes.
Na semana passada, Mark recebeu seu primeiro pagamento anual de dividendos como maior acionista individual, uma bolada de US$ 615 milhões (R$ 3 bilhões). A soma exorbitante, no entanto, deve ter causado mais preocupações do que satisfação para ele. Isso porque os lucros e as margens de crescimento da Red Bull têm caído desde 2020, algo causado pelos novos hábitos dos consumidores mais jovens, especialmente, o público-alvo da gigante dos energéticos.
Solteiro e nem um pouco interessado pela fama, Mark era quase um anônimo antes da morte de Dietrich, que gostava dos holofotes. Também nunca demonstrou interesse por dinheiro, e costumava ocultar o sobrenome sempre que possível, quando era preciso evitar chamar atenção. Agora, ele se vê diante do desafio de ter que encontrar um jeito de reposicionar a marca Red Bull para os seus equivalentes geracionais com os quais, além da faixa etária, também divide a mesma renovação de interesses que é a raiz do problema de seu império.