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Max Verstappen
Foto: Mert Alper Dervis/Anadolu Agency via Getty Images

O Circuito Gilles Villeneuve, localizado em Montreal, foi palco da corrida número oito do calendário que teve vitória do bicampeão Max Verstappen, chegando à marca de quarenta e uma vitórias na carreira, igualando a Ayrton Senna, uma lenda da história do automobilismo.

Com muita ação na pista e mais de 340 mil pessoas durante todo o final de semana, a classificação já foi uma grande promessa. Com chuva, troca de pneus, rádios furiosos e até mesmo chuva de punições, o grid de largada passou por algumas mudanças, devido às punições de Yuki Tsunoda, da AlphaTauri, Nico Hulkenberg, da Haas, e Carlos Sainz, da Ferrari.

Bem diferente da classificação, que choveu até dizer chega, na corrida a pista se manteve seca e sem previsões de chuva, o que muda o acerto dos carros e causa uma certa dorzinha de cabeça às equipes, embora pareça um simples fenômeno inofensivo.

Por ser uma pista muito estreita com curvas que geram uma pressão absurda dos pneus e freios, já era esperada essa degradação excessiva. Justamente esse foi um dos problemas que fez o piloto da Mercedes, George Russell, abandonar a corrida na volta de número 55 por problemas no freio dianteiro esquerdo.

Apesar do pódio ter sido composto apenas por campeões do mundo – juntos eles somam 11 campeonatos mundiais -, com Max Verstappen em P1 conquistando a vitória número 100 da Red Bull, Fernando Alonso em P2 (que agora tem 117 pontos no campeonato contra 126 de Pérez, o segundo colocado na tabela atualmente) e, por fim, Lewis Hamilton, da Mercedes, em P3, que aos poucos vem se recuperando de uma temporada difícil.

Mas, mesmo assim o piloto do dia foi o tailandês Alexander Albon, da Williams, que operou um verdadeiro milagre durante 70 voltas, sendo 59 delas com o mesmo jogo de pneus duros. Ele se manteve no Top 10, segurando sua posição até o fim para que sua equipe conseguisse pontuar.

Já na classificação, Albon tirou um coelho da cartola, conseguindo passar para o Q3 pela terceira vez com a Williams, o que é sem dúvida uma conquista grandiosa para a equipe, mas que não se iguala a um P7 na corrida e os seis pontos no campeonato, os primeiros que a equipe conquista desde o GP do Canadá, em 2017.

Mas, além da Williams, a Ferrari foi uma equipe que mereceu reconhecimento também, largando lá atrás com Charles Leclerc em P10 e Carlos Sainz em P11. Ainda tiveram que recorrer a uma troca da prancha do carro de Leclerc no meio do grid de largada.Mas, o que parecia ser o começo de mais uma corrida mal sucedida, foi o término de uma dupla presente no Top 5, com Leclerc em P4 e Sainz em P5, trazendo bons pontos para casa.

Para aqueles que se perguntam do que se trata essa prancha no carro, aqui vai uma breve explicação: a prancha que vai da parte traseira até as rodas dianteiras é um sistema desenvolvido para evitar danos no assoalho do carro, e ainda permite que ele mantenha uma distância mais segura em relação ao solo. Quando vemos aquelas imagens clássicas, saindo faíscas da parte traseira do carro, é a prancha em contato com o asfalto que provoca isso, e em muitas vezes não é uma coisa ruim.

Resultado do Grande Prêmio do Canadá:

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