Jornalista, escritor, poeta, ex-secretário da Cultura do Estado de São Paulo e ex-presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, Jorge da Cunha Lima morreu nesta madrugada de quarta (17), em São Paulo, aos 90 anos.
A causa da morte ainda não foi informada. Cunha Lima estava internado no Hospital Sírio-Libanês, que deve divulgar mais informações em breve.
Em sua página do Facebook, ele mesmo esboça uma biografia sobre sua carreira jornalística no jornal Última Hora, do mítico Samuel Wainer, e na revista Senhor. Também foi responsável por introduzir os repórteres “abelha” da TV Gazeta, profissionais que faziam as vezes também de cameraman.
Presidiu a Fundação Padre Anchieta na época de lançamentos importantes como “Cocoricó” e “Ilha Ra-Tim-Bum”.
Cunha Lima se formou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, como ele próprio descreveu, “casa de poetas, romancistas, jornalistas, homens públicos”. “Foi tudo isso, exceto, talvez, advogado”, escreveu em sua página no Facebook.
O vereador Eduardo Suplicy transmitiu seus “profundos sentimentos” a toda família e disse que foi convidado por Cunha Lima para escrever sobre economia no Última Hora. “Um exemplo de ser humano”, escreveu.
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