O príncipe Andrew bem que tentou, mas não conseguiu se livrar de um processo nos Estados Unidos no qual é acusado pela americana Virginia Roberts Giuffre de tê-la abusado sexualmente anos atrás, quando ela ainda nem tinha completado 18 anos. O suposto crime teria acontecido em uma propriedade de Jeffrey Epstein, o criador do mais polêmico esquema de pirâmide sexual de que se tem notícia e que se suicidou na cadeia em agosto de 2019. Giuffre teria sido uma das meninas “recrutadas” para o tal esquema, uma tarefa que cabia a Ghislaine Maxwell, recentemente condenada por tráfico sexual de menores de idade.
Na semana passada, os advogados de Andrew, que é o filho favorito da rainha Elizabeth II, afirmaram que tinham uma carta na manga para anular toda a ação movida contra o royal na justiça americana por Giuffre: um acordo de confidencialidade que ela assinou em 2009 se comprometendo a jamais processar quem quer que fosse entre os amigos de Epstein em troca de um cheque de US$ 500 mil (R$ 2,77 milhões).
O problema é que os juízes americanos que cuidam do caso deram de ombros para o tal acordo, e decidiram que Andrew deve continuar sendo processado nos EUA mesmo assim. O caso, um imbróglio sem precedentes dos dois lados do Atlântico, pode levar meses ou até mesmo anos para chegar ao fim. Mas nos palácios de Londres o comentário é de que a chefe da Casa Real de Windsor, que já tinha “demitido” o herdeiro de suas funções reais, já planejava punições ainda mais severas.
Basicamente, a monarca retirou do filho as poucas honrarias militares que ainda lhe restavam e, o pior de tudo, seu título de Sua Alteza Real, que carrega consigo uma série de privilégios. Isso, em tese, o torna um plebeu. Meghan Markle e o príncipe Harry, que aparentemente nunca se deram muito bem com Andrew, pelo menos tiveram a dignidade de pedir para que lhes fossem tirados seus respectivos títulos…
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