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Elon Musk
Foto: Steve Jurvetson via Flickr

Deu ruim para o centibilionário Elon Musk, dono de uma fortuna estimada em US$ 220,6 bilhões (R$ 1,14 trilhão) e seu irmão menos famoso, Kimbal Musk, que nessa quinta-feira se tornaram alvo de uma investigação aberta pela SEC, o órgão dos Estados Unidos que supervisiona o mercado de capitais de lá, por supostamente terem trocado entre si informações privilegiadas sobre uma venda de ações da Tesla feita recentemente por Kimbal.

No caso, os papéis vendidos da montadora de carros elétricos cofundada por Elon, e que já é a mais valiosa do mundo entre aquelas com capital aberto, renderam a Kimbal US$ 108 milhões (R$ 556,9 milhões) um dia depois depois de o homem mais rico do mundo ter perguntado aos seus seguidores no Twitter, em novembro do ano passado, se devia ou não vender 10% de sua fatia na Tesla.

De lá pra cá, a Tesla derreteu 33% na bolsa de valores eletrônica NASDAQ, o que fez o pessoal da SEC se questionar se Kimbal sabia dos planos de Elon de ter tuitado algo com o potencial de prejudicar os acionistas minoritários da fabricante do Model 3, o que caracterizaria o crime de tráfico de informação, cuja pena pode chegar até cinco anos de prisão.

Elon vira e mexe se envolve em algum tipo de confusão no microblog, algumas das quais lhe renderam multas que foram dos US$ 20 milhões (R$ 103,1 milhões) aos US$ 40 milhões (R$ 206,3 milhões), mas nesse caso a situação dele é diferente. Foi por algo bem parecido com a acusação feita contra Elon e Kimbal pela SEC que Martha Stewart, por exemplo, foi condenada a passar cinco meses atrás das grades em 2004.

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