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Reed Hastings
Foto: Max Threlfall/Mondileinchen, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons

Os 200 mil assinantes que a Netflix perdeu no primeiro trimestre de 2022, conforme a própria gigante do streaming informou ao mercado no mês passado, não impediram seu CEO e maior acionista de colocar a mão no bolso para fazer o bem. Reed Hastings enviou, recentemente, um cheque de US$ 10 milhões (quase R$ 52 milhões) para as universidades Brown e Tougaloo College, ambas dos Estados Unidos, investirem em um fundo que criaram juntas em 1944 e em prol da distribuição de bolsas de estudos para estudantes negros do país.

Hastings fez a boa ação em seu nome e também no de sua mulher, a produtora Patty Quillin, assim como aconteceu em 2020, quando o casal doou US$ 120 milhões (R$ 620 milhões) para a iniciativa conjunta da Brown e da Tougaloo, e a partir de então adotou a igualdade racial como sua causa do coração.

Voltando à tempestade perfeita de abril que fez a ação da Netflix derreter na Nasdaq, a bolsa de valores eletrônica dos EUA, a queda de clientes massiva foi a primeira que a companhia registrou desde 2011. Apesar disso, o streaming ainda conta com 221,6 milhões de assinantes e teve receitas de US$ 7,87 bilhões (R$ 40,7 bilhões) entre janeiro e março desse ano, 10% a mais do que o valor que faturou no mesmo período de 2021.

E Hastings também ainda está bem longe de ficar a ver navios, uma vez que sua fortuna, apesar de ter diminuído por causa da fuga de investidores, ainda está bem alta, na casa dos US$ 2,5 bilhões (R$ 12,9 bilhões).

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