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A semana começa com políticos dominando as manchetes do fim de semana, mas para variar um pouco o tema, vamos falar sobre a exposição de objetos e decorações que em breve retornarão à Catedral de Notre-Dame, que está prestes a ser reaberta.

 

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Em conversa telefônica entre o Primeiro Ministro Gabriel Attal e o chefe da polícia de Paris, Laurent Nuñez, a manifestação pró-palestina foi considerada tensa o suficiente em frente a Sciences Po Paris, na sexta-feira, para que a evacuação da rua Saint-Guillaume fosse necessária. Gérald Darmanin, ministro do Interior, preferiu uma abordagem mais dura, mas a administração do local optou por negociar com os manifestantes em vez de acionar a polícia. O episódio foi destaque na imprensa durante todo o fim de semana, mas Darmanin não se pronunciou sobre o incidente, exceto por um breve elogio a Laurent Nuñez pelo bom trabalho. Ele também não comentou sobre o apoio dos deputados da extrema esquerda aos manifestantes ou a controvérsia envolvendo o acordo entre os manifestantes e a administração da universidade parisiense.

 

Águas frias

Se Emmanuel Macron pretende nadar no rio Sena, Dupond-Moretti não será seu companheiro. Em entrevista à BFMTV neste domingo, o ministro da Justiça deixou claro que não pretende participar dessa aventura. “Por parte de minha mãe, tenho um sangue do Mediterrâneo, e eu, se a água não estiver pelo menos a 25 graus, não entro”, explicou. “Portanto, não é uma questão de poluição. Eu simplesmente não suporto água fria, então estou fora”, completou. O presidente da República tem a intenção de nadar no rio Sena e será acompanhado por Anne Hidalgo e Laurent Nuñez.

 

Réouverture approche

Após a restauração das paredes de Notre-Dame, chegou a vez de focar nos objetos e decorações internas. Essa etapa, agora próxima do fim, incluiu a renovação das grandes pinturas que adornavam a catedral. Cinco anos após o incêndio, o Mobilier National exibe, até 21 de julho, alguns dos principais itens decorativos que foram cuidadosamente restaurados em seus ateliês, além de modelos do futuro mobiliário litúrgico. Os espaços da Galerie des Gobelins, amplos e com tetos elevados, acomodam perfeitamente as tapeçarias, o enorme tapete do coro encomendado por Carlos X e os impressionantes quadros do século XVII conhecidos como “Mays”. A exposição emana uma atmosfera majestosa, à altura do esplendor da catedral.

 

 

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