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Na mesa

Para os gourmets que precisam de uma mudança entre o peru e a torta, a direção é Dalia: o restaurante, localizado no bairro da Bourse, é um refúgio aconchegante. No comando da cozinha, o chef franco-israelense Steve Zylbersztejn mistura inspirações de Israel, Líbano, Síria, Jordânia, para uma culinária generosa, mas refinada, como a shakshuka de outono (alho-poró, abóbora, ovos, feta, zaatar e ervas), para ser apreciada sozinha ou acompanhada do malka bread, um brioche caseiro com azeite de oliva, servido com labné de harissa e homus de grão-de-bico e pepino em salmoura. Uma delícia, especialmente acompanhada de limonada com água de rosas. O toque final: os preços mais do que razoáveis para Paris (entradas a partir de 9€, pratos a partir de 13€) e já estamos salivando pelo brunch (a partir de 33€).

Novo QG

Para você, um dos grandes prazeres da vida é saborear um bom café lendo um bom livro? Não se mexa, você está no lugar certo! Bem-vindo ao Hello Café, uma cafeteria-livraria que acabou de abrir suas portas no Boulevard d’Indochine. Na origem dessa pérola estão Nassim e Guillaume, dois amantes de café e palavras. Em 2018, eles criaram a Hello Editions, uma editora que quer quebrar os códigos às vezes elitistas das editoras tradicionais, jogando a carta da proximidade e incentivando novos autores. Cinco anos depois, seu catálogo já conta com mais de cem obras, de todos os gêneros, e sua equipe com uma dezena de colaboradores. Tudo foi estrategicamente pensado, o balcão bonito com azulejos, o menu do quadro de letras, as flores desenhadas na espuma do café torrado em Romainville, as sobremesas e focaccias assinadas por um chef “visto na TV”.

Cuidado com a beleza

O tratamento clareador promete “diminuir a aparência da hiperpigmentação e iluminar suavemente a pele”. Ele é precedido por um diagnóstico personalizado que determina a escolha dos produtos usados pela terapeuta Barbara Sturm. Começa com uma limpeza e uma esfoliação enzimática, tudo sob vapor para favorecer a abertura dos poros, antes do uso de uma máquina de ultrassom totalmente indolor. Em seguida, há uma drenagem linfática com um creme hidratante da marca, seguido de uma máscara. Durante a aplicação, os braços e os ombros recebem uma massagem, e os lábios – frequentemente esquecidos – são hidratados. No menu, ingredientes científicos avançados com propriedades “curativas e seguras”, que não agridem a pele. Entre seus favoritos, a portulaca, um poderoso anti-inflamatório natural. O detalhe chique: uma visita à piscina do Peninsula Paris – uma das mais exclusivas da capital francesa -, à sala de relaxamento, ao hammam ou à sauna após o tratamento, para voltar suavemente à rotina diária.

Popular e moderno

Inaugurada em 13 de julho de 1989, marcando o bicentenário da Revolução Francesa, a Opéra Bastille queria ser tão revolucionária quanto a praça parisiense em que se instalou. Construído pelo arquiteto uruguaio Carlos Ott a pedido do presidente François Mitterrand, o estabelecimento é concebido como um “anti-Garnier”, mais popular, moderno e três vezes maior que o palácio histórico construído em 1861. A Opéra Bastille se revela, de fato, com suas entranhas abertas aos olhos dos curiosos, graças à sua fachada de vidro, permitindo que todos observem o movimento de suas escadas e de sua entrada. Longe do luxo e da ostentação do Garnier, que ilustram o esplendor da arquitetura do Segundo Império. Bastille se assemelha a uma grande máquina de criação onde se cruzam todos os dias amadores, curiosos e profissionais.

Um efeito salutar

O chef tríplice-estrelado, Yannick Alléno, preside os destinos de prestigiosos estabelecimentos parisienses. Como o Prunier, uma instituição imperdível na capital especializada em caviar, cujo grande cozinheiro assina neste inverno um livro que narra a história desde sua fundação em 1872. Mas, longe das cozinhas, Yannick Alléno também criou uma associação após a morte trágica de seu filho Antoine há mais de um ano, para ajudar pessoas que sofreram o mesmo drama. Na noite de 8 de maio de 2022, a vida de Yannick Alléno mudou, quando a de seu filho parou no asfalto parisiense. Antoine, 24 anos, estava parado em um semáforo em sua scooter quando foi atingido por um sedan de luxo roubado, dirigido por um criminoso reincidente em estado de embriaguez.

O ator prodígio

Há seis anos, o ator franco-americano Timothée Chalamet foi lançado sob os holofotes com seu papel do jovem Elio em  “Call me by your name” de Luca Guadagnino. Neste épico romântico, ele abriu caminho para uma nova geração de atores. Sua presença confiante e charmosa como de um “golden boy” e sua aparência um tanto andrógina conquistaram rapidamente os cineastas mais renomados, incluindo Greta Gerwig, Felix Van Groeningen, Wes Anderson e Woody Allen, que não demoraram a oferecer papéis sob medida para ele. Esses papéis variados confirmam a habilidade inabalável de Timothée Chalamet de se colocar na pele de personagens opostos: agora, o interesse e a atração que ele suscita não dependem apenas de sua aparência física de jovem beleza que conseguiu descomplexar e redefinir a masculinidade na tela, mas sim de seus talentos como artista e camaleão do cinema. E esse novo status de ator realizado ultrapassa a sétima arte: o franco-americano acaba de ser nomeado embaixador da fragrância Bleu de Chanel por um comercial dirigido por Martin Scorsese.

 

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