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As dificuldades começaram: deslocar-se por Paris, seja por transporte público ou veículo próprio, está cada dia mais complicado. Ruas fechadas e greves agravam a situação, apesar dos esforços do governo para atender as necessidades de moradores e turistas.

 

Desconfortos

É o começo do inferno para motoristas e ciclistas parisienses. Desde sexta-feira, 17 de maio, as primeiras ruas foram fechadas, começando pela ponte Alexandre-III, que liga os Invalides ao Grand Palais, em preparação para os Jogos Olímpicos. Essas medidas, necessárias para instalar as infraestruturas do evento esportivo que começa em apenas dois meses, não agradam aos usuários das vias, que estão presos em imensos engarrafamentos.

 

Custo social

A chama olímpica percorre o solo francês, as arquibancadas das competições estão sendo erguidas em pleno Paris e o dispositivo de segurança está sendo delineado. No entanto, o contexto social ainda é tenso. A cerca de dois meses da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, os ferroviários da SNCF, empresa estatal responsável pelo transporte ferroviário na França, estão realizando uma greve massiva nesta terça-feira, 21 de maio, na Île-de-France, para reivindicar compensações financeiras significativas, na véspera de uma mesa redonda entre a direção e as organizações sindicais. O tráfego será fortemente perturbado, com apenas um trem em cada cinco operando em algumas linhas do RER e Transilien.

 

Reforços específicos

A oferta de transportes será reforçada durante os Jogos Paralímpicos de Paris (28 de agosto a 8 de setembro) para transportar até 300.000 espectadores por dia, informou na segunda-feira a autoridade organizadora de transportes Île-de-France Mobilités (IDFM). O plano de transporte será semelhante ao implementado durante os Jogos Olímpicos (26 de julho a 11 de agosto), mas em menor escala, pois haverá menos locais a serem atendidos, menos espectadores e menos sessões esportivas, especificou o IDFM em um comunicado.

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