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Festival de Cannes

À medida que o Festival de Cannes se aproxima de seus 80 anos, Thierry Frémaux assumiu a liderança para anunciar o tão esperado programa, enquanto expressava solidariedade ao cinema argentino, que está passando por um período turbulento, refletindo as dificuldades do país. Ele também observou que essa seleção foi marcada pela greve de roteiristas e atores, que paralisou a indústria cinematográfica de Hollywood por vários meses. No entanto, o resultado é uma seleção eclética, com uma presença significativa do jovem cinema indiano, do crescente surgimento de um novo e radical cinema de gênero, e dos habituais frequentadores do festival.

 

Novidades para 2024

E se este ano, o tapete de Cannes fosse rosa em vez de vermelho? A ideia não é tão absurda. Na verdade, o Festival de Cannes – através de seu delegado geral, Thierry Frémaux, e sua presidente, Iris Knobloch – anunciou uma prestigiosa presidente de júri que reviveu a tendência Barbiecore. A atriz, roteirista e diretora americana de 40 anos, Greta Gerwig, presidirá o júri oficial na 77ª edição do festival, que acontecerá de 14 a 25 de maio de 2024. Ela é a primeira cineasta americana a se tornar presidente do júri de Cannes. Ela sucederá ao diretor sueco Ruben Östlund.

 

Grande retorno

Dezenove longas-metragens (entre os dois mil visionados) foram selecionados para a competição oficial. O Festival abrirá com a nova comédia de Quentin Dupieux, “O Segundo Ato” (fora de competição), com Léa Seydoux, Vincent Lindon, Louis Garrel e Raphaël Quenard. Em seguida, veteranos do sétimo arte e jovens cineastas desfilarão pelas escadas do Palais des Festivals. Entre os primeiros e mais esperados está o cineasta americano Francis Ford Coppola, que acabou de completar 85 anos, e voltará a Cannes com “Megalopolis”, um filme em gestação há quarenta anos, anunciado como faraônico.

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