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As socialites parisienses e as celebridades de passagem não param de elogiar este hotel. E não é para menos, afinal, o SO/Paris é uma joia arquitetônica e uma nova pérola erguendo-se majestosamente a 16 andares, proporcionando uma vista panorâmica imbatível da Ilê Saint-Louis sobre o Rio Sena. Decidi explorar este local de destaque na cena contemporânea, onde se entrelaçam quartos panorâmicos, um restaurante ultramoderno e uma deslumbrante piscina no coração de Paris.

Uma porta monumental, à altura da ambição deste projeto audacioso denominado “La Félicité”. Desde 2016, este é o local onde se delineia a Paris do futuro. O imponente edifício em forma de H, que antes abrigava a antiga Cité Administrative e a Direction de l’Urbanisme, agora é o lar de uma galeria de arte que exibe os talentos emergentes da fotografia, um mercado local para abastecer-se de produtos de qualidade e, acima de tudo, um hotel que se propõe a ser o coração pulsante deste vasto oceano. Este é o primeiro endereço francês da coleção SO/ pertencente ao grupo hoteleiro lifestyle Ennismore, com um espírito insular profundamente enraizado.

 

No lobby, oito colunas em formato de tulipa evocam, por meio de uma interação de materiais entre concreto e terrazzo, a linha da extraordinária enchente de 1910. Materiais frios ganham destaque com a presença de mobiliário em tons vibrantes de laranja e espelhos amplos em tonalidades âmbar. Sob os pés, o tradicional pavimento parisiense em padrão de cauda de pavão troca o granito por mármore polido. Contudo, os olhos rapidamente se fixam em “Le Phare de Paris”, uma obra monumental concebida pelo artista franco-argelino Neïl Beloufa, utilizando resíduos do cotidiano congelados em resina. Concebido como uma galeria de exposições, o SO/Paris proporciona uma abordagem avant-garde para a arte, o design e a moda, destacando-se especialmente nos uniformes da equipe criados por Guillaume Henry.

 

Os corredores escuros convidam imediatamente à exploração. Distribuídos do 7º ao 14º andar do prédio, os 140 quartos e 22 suítes também são uma homenagem a Paris… à noite. Uma paleta que varia do açafrão, refletindo os postes de iluminação sobre o Sena, ao coral, a última nuance do crepúsculo, passando por uma miríade de tons de azul profundo, evocando as noites quentes de verão. Nos quartos, adeus às luzes vibrantes, todas integradas discretamente atrás das paredes e do teto para um efeito cintilante. A mesma lógica é aplicada nos banheiros, com mosaicos reflexivos de cobre e biombos de carvalho que brincam com a transparência, garantindo que nenhum detalhe da vista seja perdido. Destaque especial para a caixa de som Aerobull em formato de buldogue. As opções de vista incluem os jardins de La Félicité para os quartos da categoria “Cápsula”, os telhados de Paris e a Bastilha para os “Rooftop view” e uma visão dominante do Sena em direção à Torre Eiffel para os quartos “Skyline view”, onde tive o privilégio de ficar.

 

No jantar, o restaurante Bonnie gira e orienta suas janelas e terraço para a Rive Gauche. A vista se estende das Torres Duo à Notre-Dame, com a Ilê Saint-Louis em toda a sua majestosidade, alcançando até o Louvre, abraçado pela sucessão de pontes sobre o Sena. Os bateaux-mouches são refletidos no teto, na obra-prima do renomado artista Ólafur Elíasson com Sebastian Benhmann, intitulada “The Seeing City”, enquanto saboreamos tapas e entradas que transitam entre a França e os Estados Unidos. A atmosfera aconchegante, concebida por Jordane Arrivetz, é vintage e acolhedora, misturando tecidos e metais com livros e objetos de decoração. A música cresce ao longo da noite, e o estilo chique e festivo característico dos restaurantes da Paris Society é retomado. De quarta a sábado, a noite se estende à área do clube com vista para o Sena.

 

Quanto ao menu, a qualidade do produto é soberana, sempre privilegiando ingredientes de alta qualidade. Uma atmosfera chique de brasserie parisiense permeia o cardápio gourmet, que é espetacular e generoso ao destacar especialmente os frutos do mar, reservando, no entanto, um lugar especial para algumas carnes criteriosamente selecionadas. As receitas, festivas e icônicas, são concebidas para serem compartilhadas… ou não.

No que diz respeito ao bem-estar, os hóspedes têm acesso à piscina e às instalações da academia Ô Zenhit no subsolo, mas destaco especialmente o spa Codage, num formato compacto com duas cabines de tratamento, mas não menos revitalizante para uma verdadeira escapada da rotina diária. Em contraste com a tendência atual de “como em casa”, o SO/ Paris escolheu proporcionar uma experiência inovadora.

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