As coisas estão evoluindo tão rapidamente no mundo da tecnologia e dos negócios que, se tempos atrás, se tornar bilionário minando criptomoedas era assunto, agora já não é mais. Isso porque a dupla de investidores Alex Atallah e Devin Finzer, cofundadores do mercado virtual de tokens não fungíveis (NFT, na sigla em inglês) OpenSea, acaba de entrar para o clube dos dez dígitos graças ao mais recente round de investimentos da empresa, que a avaliou em US$ 13,3 bilhões (R$ 73,9 bilhões).
Com base nas fatias de 18,5% que Atallah e Finzer ainda mantêm na OpenSea, suas fortunas agora são estimadadas em US$ 2,2 bilhões (R$ 12,2 bilhões) para cada um deles. Os NFTs estão mais na moda do que nunca, e, basicamente, se resumem a um tipo de registro virtual para obras digitais de qualquer tipo (GIFs, tuítes, imagens e por aí vai…) que podem ser vendidos e comprados como nas bolsas de valores.
É o tipo de coisa para a qual muita gente ainda torce o nariz, sobretudo os mais velhos. Mas se fizermos um exercício e nos imaginarmos uns 30 anos atrás contando para nossos avós que a internet e os smartphones mudariam a forma como o mundo interage, talvez a reação deles fosse a mesma.
Mais do que isso, os NFTs terão papel fundamental no metaverso, o universo virtual para o qual gente como Mark Zuckerberg, do Meta, já se prepara. E, no caso do OpenSea, que foi fundado em 2017, apenas de agosto pra cá mais de US$ 3,4 bilhões (R$ 18,9 bilhões) em transações foram realizadas na plataforma, que lucrou US$ 85 milhões (R$ 472,6 milhões) em comissões.
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