A expectativa de que a L’Oréal apresente números robustos em seu próximo balanço anual, que deverá ser publicado em breve, fez a ação da gigante francesa dos cosméticos disparar na Euronext Paris (ENX) e, de quebra, catapultou sua maior acionista ao seleto clube dos dez maiores bilionários do planeta. A sortuda em questão é Françoise Bettencourt-Meyers, que herdou cerca de 32% da empresa de sua mãe, Liliane Bettencourt, que morreu em 2017. Eugène Schueller, pai de Liliane e avô de Françoise, foi quem fundou a L’Oréal, em 1909.
Mulher mais rica do mundo e também a única representante do sexo feminino no Top 10 dos ricaços, Françoise tem uma fortuna estimada em US$ 82,8 bilhões (R$ 419,8 bilhões), composta basicamente por sua fatia na companhia que popularizou o bordão “porque eu mereço”, mais uma outra na Nestlé, além de propriedades luxuosas, obras de arte, barras de ouro, pedras preciosas e muito dinheiro em espécie.
E, como a Lei de Murphy também funciona ao contrário, o burburinho sobre suposto excelente 2022 da L’Oréal fez o patrimônio de Françoise aumentar em US$ 353 milhões (R$ 1,8 bilhão) só no pregão dessa quarta-feira (25) na ENX, a antiga Bourse de Paris, a ajudando a chegar ainda mais perto de quebrar outro recorde: o de primeira centibilionária da história.
Detalhe: a dona de longas e volumosas madeixas castanho-escuras, que em julho completa 70 primaveras, não acompanha o dia a dia de seu maior negócio e prefere preencher a própria rotina com leitura de livros sobre história da Grécia, tocando piano ou lendo a Bíblia – livro sobre o qual, aliás, já até escreveu uma tese.
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