Coleção de itens vintage de André Leon Talley será leiloada em prol de igrejas batistas

NEW YORK, NEW YORK - FEBRUARY 05: André Leon Talley attends the Blue Jacket Fashion Show to benefit the Prostate Cancer Foundation on February 05, 2020 in New York City. (Photo by Craig Barritt/Getty Images for Johnson & Johnson)

André Leon Talley, cuja morte completa um ano nessa quarta-feira (18), certamente se tornou uma das figuras mais conhecidas do mundo da moda por causa de seus looks sempre extraordinários que, em seu 1,98 m de altura, o tornavam ainda mais grandioso. Mas, o ex-fiel escudeiro de Anna Wintour, de quem partiu como ex-amigo, nutria um gosto tão peculiar por móveis antigos e outros objetos de decoração vintage quanto aquele que tinha por roupas estonteantes. E, em breve, parte desse tesourou que ele deixou será leiloada em benefício de duas igrejas batistas dos Estados Unidos, ambas frequentadas pelo fashionista durante a vida.

Marcada para 15 de fevereiro e organizada pela Christie’s de Nova York, a venda no martelo inlcui desde raridades como um quimono desenhado por Tom Ford exclusivamente para Talley, que terá lance inicial de US$ 10 mil (R$ 51,1 mil), a um quadro de Andy Warhol intitulado “Candy Box (True Love)”, o item mais caro entre todos os lotes, que será oferecido por US$ 150 mil (R$ 766,5 mil) iniciais. Há ainda um retrato de Diana Vreeland, outra lendária editora da Vogue americana, já falecida, que deverá ser arrematado por algo entre US$ 2 mil (R$ 10,2 mil) e US$ 3 mil (R$ 15,3 mil), de acordo com estimativas da casas de leilões.

Aqueles que foram mais próximos de Talley acreditam que o término traumático da relação dele com Wintour – ela o demitiu do cargo de editor de estilo da Vogue em 2018, pouco tempo depois de os dois terem travado uma briga que ninguém sabe exatamente o por que – contribuiu para o declínio de sua saúde.

O jornalista, que é creditado por muitos por ter tido papel fundamental para tornar a publicação um ícone tão fashion quanto pop, tinha problemas cardíacos e morreu, aos 73 anos, depois de contrair covid-19.

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