Focado no objetivo de ver seu nome saindo das listas de pessoas mais ricas do mundo, Bill Gates achou por bem contratar profissionais que entendem desse tipo de serviço raro de consultoria, diga-se de passagem, de auxiliar alguém muito rico a “empobrecer”.
Atualmente, com uma fortuna estimada em US$ 111 bilhões (R$ 562,8 bilhões), o cofundador da Microsoft se desfez, no mês passado, de US$ 20 bilhões (R$ 101,4 bilhões) em investimentos que mantinha por meio de seu family office, o Cascade Investment, transferindo o valor para a Bill & Melinda Gates Foundation, fundação filantrópica que cofundou com sua ex-mulher, Melinda French Gates.
Em razão da doação, a fortuna dele estimada na época caiu para US$ 102,9 bilhões (R$ 521,7 bilhões), mas subiu aos US$ 111 bi atuais por causa da valorização das ações de várias empresas de diversos setores e com capital aberto mantidas por ele pelo Cascade. Ou seja: o filantropo até tenta reduzir seu patrimônio, mas tem tanta sorte nos negócios que, mesmo quando abre a mão, sempre acaba lucrando no final.
Gates, portanto, espera resolver esse “problema” com a ajuda dos consultores recém-contratados. Também há quem diga que o centibilionário embarcou nesse “downsizing” de seu patrimônio para dar uma aliviada em sua imagem, que ficou bastante arranhada depois das revelações que tinha laços de amizade nem tão estreitos com o falecido Jeffrey Epstein. Isso sem falar nas histórias de seu casamento de 27 anos com Melinda, cujo fim, por sinal, a tornou bilionária da noite para o dia com estimados US$ 6,6 bilhões na conta (R$ 33,5 bilhões).
- Neste artigo:
- bilionário,
- Bill Gates,