Nos últimos meses, focos de incêndio têm deixado o ar da capital do Amazonas irrespirável. Estado segue castigado pela seca.
De uns tempos para cá, a nebulosidade se tornou rotina em Manaus. Nesta quarta-feira (11) não foi diferente, e a cidade ficou coberta por uma fumaça densa. Em alguns pontos, a qualidade do ar foi considerada péssima pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva). E fica pior: segundo o World’s Air Polution, painel de monitoramento internacional da qualidade do ar que utiliza dados de sensores ao redor do planeta (do Selva, inclusive), a capital do Amazonas apresentou hoje a segunda pior qualidade do ar do mundo – a primeira é o condado de Siskyou, na Califórnia.
Segundo a Defesa Civil do Amazonas, de 12 de julho até o última segunda-feira (09), mais de 200 focos de incêndio foram combatidos. Quatro aviões estão auxiliando no combate ao fogo. Uma das aeronaves pertence à Secretaria de Segurança Pública (SSA/AMA) e as outras três foram enviadas pela Marinha e pelos governos do Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. De acordo com o nstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 504 focos de incêndio nos últimos dois dias.
No início de outubro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) enviou 23 agentes para reforçar o trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas, principalmente no combate às queimadas na Região Metropolitana da capital amazonense.