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Nova York
Reprodução/ Pexels

Sonho de consumo de gente do mundo inteiro, morar em Nova York nunca foi tão caro, conforme aponta uma pesquisa recente feita pela gigante americana do setor imobiliário Douglas Elliman. O levantamento indicou que o valor médio do aluguel de um imóvel residencial na Big Apple em junho foi de US$ 5.058,00 (R$ 27,6 mil), o mais alto da história.

O valor é 29% superior ao equivalente registrado no mesmo período de 2021, em parte resultante da demanda pela busca de casa para alugar que a chegada de novos moradores em busca do “american dream” causou por lá desde janeiro.

Também segundo o que apurou a Douglas Elliman, a oferta desses aluguéis no mês passado aumentou 11,4% na comparação com maio, totalizando 6.433 imóveis residenciais disponíveis para locatários. O aumento é um possível indício de que seus donos continuam deixando a metrópole americana para ir morar em cidades menores, a fim de viver mais tranquilamente e ao mesmo tempo lucrando com a renda extra que seus ex-lares nova-iorquinos lhes proporcionam.

Essa, aliás, foi uma tendência que ganhou força durante a pandemia de Covid-19, que forçou quase todo mundo a ficar trancado em casa trabalhando remotamente, o que para muitos era mais interessante de se fazer longe do agito de NY. E também é grande a busca por pieds-à-terre à venda na cidade, cujos preços também andam cada vez mais nas alturas.

Um exemplo disso é um apartamento de meros 56 metros quadrados de área privativa localizado na Prince Street do SoHo, cujo proprietário atual quer vendê-lo por US$ 250 mil (R$ 1,4 milhão), cifra que o torna, acredite se quiser, o apê mais barato para ser comprado no hypado bairro nesse momento.

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