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Nathalia Círio
Foto: Divulgação

Vai uma taça? Apesar de o melhor vinho ser aquele que a gente gosta, o caminho para se tornar um verdadeiro enófilo é provar novos rótulos e conhecer a história das vinícolas. Para elevar o nível e começar uma bela adega, GLMRM invadiu o tour de Nat Cirio, educadora etílica e comunicadora especializada em vinhos, por vinícolas do Alentejo, em Portugal, para descobrir quais os 5 vinhos mais bacanas para começar a degustar como um autêntico conhecedor do assunto. Se liga!

 Nat Cirio, educadora, comunicadora, podcaster e diretora de conteúdo, tudo na área de vinhos, falou ao GLMRM diretamente do Alentejo, importante região produtora de vinhos em Portugal. foto: Divulgação

 

1 – Um lançamento esperto

Chegou há poucos meses no Brasil o Vinho de Talha Branco 2017, da vinícola Herdade do Esporão. O vinho passa por um processo de produção ancestral, que envolve envelhecimento em ânforas. Na boca é complexo, surpreendente e apaixonante. Você encontra ele aqui, mas tem de correr pois poucas garrafas foram importadas.

 

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2 – Um vinho de guarda especial

Para impressionar, o Arenae Ramisco 2014 é a escolha certa. Da região de Colares, em Sintra, trata-se de um vinho produzido em pouquíssima quantidade e de videiras plantadas na areia – a região fica de frente para o Oceano Atlântico. Estamos falando de vinhas velhas, com mais de 150 anos. Por estarem na areia, não foram atingidas pela filoxera, praga que devastou as plantações de uva europeias na década de 1860. Antes de ser disponibilizado para venda, o vinho é envelhecido por 8 anos – e ainda não está pronto para consumo. “Recomendo esperar mais 6 ou 7 anos para abrir esse rótulo”, diz Nat. “É necessário ser bem cuidadoso com os vinhos de guarda, seja no transporte, na manutenção e na temperatura, pois o mau armazenamento por tanto tempo pode simplesmente estragar a bebida”, explica a especialista.

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3 – Um vinho europeu pouco óbvio

Talvez você já tenha provado um belo riesling alemão, mas já provou um dornfelder? Esta é uma uva tinta bastante celebrada no país. Desta vez estamos propondo o rótulo da Pfaffmann, uma vinícola orgânica na região produtora de Pfalz, que está nas mãos da mesma família desde o século 17. O vinho é de 2019, leve e sutil. Pode ser degustado um pouco mais gelado e vem em generosas garrafas de um litro.

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4 – Um vinho nacional poderoso

Que tal uma garrafa de um dos vinhos da Cata Terroirs? Sem vinhedos próprios, os produtores vinificam seus rótulos em Santa Catarina, com uvas que compram de pequenos agricultores do Brasil e de países como o Chile. Para começar, a sugestão é o Chenin Blanc 2022, com uvas da cidade de Faria Lemos, no Rio Grande do Sul. O enólogo Eduardo Strechar soube trabalhar a fruta e o “terroir” para entregar um vinho de prestígio.

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5 – Um vinho de um país diferente

Apesar de ter tradição na produção de vinhos, nem todo mundo conhece os que vêm da Hungria, porque poucas garrafas chegam por aqui e encontrá-las não é tarefa fácil. O país é conhecido, principalmente, por seus vinhos de sobremesa Tokaji, produzidos em maior quantidade com a uva nativa Furmint. “Para inovar ainda mais, proponho um vinho húngaro com as mesmas uvas Furmint, porém, seco”, indica Nat Círio. Para provar, indicamos o Furmint Mandolás 2019, um dos pioneiros a trabalhar a uva dessa forma e já bem premiado.

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Saúde!

 

 

 

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