Ronaldo Fraga gostou da experiência de fazer exposições. Depois do sucesso da mostra sobre o Rio São Francisco, o estilista abre nesta terça-feira a mostra “Caderno de Roupas, Memórias e Croquis”, com uma esperta seleção de desenhos feitos por ele ao longo de 35 coleções. A exposição será a primeira da futura Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte, espaço até então conhecido como Palácio dos Despachos. “O melhor do nosso tempo é o diálogo entre as coisas, como a moda e as artes plásticas”, diz o criador, para quem não existe trabalho autoral sem memória.
A roupa é coadjuvante na exposição. O foco principal são os croquis, o material gráfico e os vídeos, que revelam o processo criativo do artista. “Foi um exercício de desprendimento, escolher um look, que tinha de falar por toda coleção”, conta Fraga. “Fiz essa exposição pensando em crianças. Sem modéstia nenhuma, quero encontrar essa criança daqui a 20, 30 anos, e ouvir ela dizer que o que viu mudou seu olhar de alguma forma.” O trabalho vai ficar em cartaz dois meses em BH, e deve ser levado para São Paulo e Rio.
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