Dada como “encerrada” com o advento de tops mais curvilíneas como Gisele Bündchen, a partir de meados dos anos noventa, a era “heroin chic” está voltando com tudo às passarelas.
Surgida no começo da mesma década, e tendo Kate Moss como sua maior representante, a nova fase das modelos que têm como principal aptidão a graça de manter uma silhueta magérrima, quase esquelética, agora tem como novas “faces” Kaia Gerger, filha de Cindy Crawford que está seguindo muito bem os passos de sua mãe, uma das supermodelos “originais”, além de Bella Hadid e da própria Lila Moss, herdeira da ícone (mór) do héroïsme-chic de outrora.
O que trouxe de volta ao cenário da moda as modelos magérrimas e carentes de curvas, apostam experts, é a proliferação de celebridades que são o contrário disso, desde a mais dentro dos padrões como Scarlett Johansson até o caso de Kim Kardashian, que fez de seu derrière um bilionário negócio: a marca de roupas íntimas para remodelar o corpo em segundos da reality star, a SKIMS, que já vale US$ 3,2 bilhões (R$ 17,2 bilhões) e a transformou em bilionária, com uma fortuna estimada em US$ 1,8 bilhão (R$ 9,7 bilhões).