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Alanis Guillen Juma
Foto: Globo/João Miguel Júnior

Quem é que nunca teve um tapete, item de cozinha, acessório ou brinquedo feito de crochê? A técnica, que consiste na criação de tecidos usando a agulha de crochê e algum fio contínuo, já se tornou um símbolo da cultura brasileira e agora está retornando às produções fashionistas. 

Nos desfiles de moda deste ano, a tendência do handcraft (peças feitas à mão) marcou presença. Na 22ª edição do DFB (Dragão Fashion Brasil) e na SPFW N53, por exemplo, peças em crochê, tricô e renda foram a aposta.

Segundo a varejista New Look, que analisou dados do Pinterest para descobrir as principais tendências, a moda artesanal ganhou as passarelas na primavera-verão de 2019 com as grifes Chloé e Michael Kors. No entanto, o ápice mesmo aconteceu durante a pandemia.

Vivíssimo em 2022

Os anos passam e o crochê nunca sai de moda. Quem comprova é a personagem da atriz Alanis Guillen, Juma, protagonista de “Pantanal”, da rede Globo, que usou um vestido de noiva todo feito em crochê em um dos episódios da novela das nove.

A roupa usada por Juma é uma trama de tricô e crochê intercaladas, feita com tiras dos retalhos de couro cortados manualmente. A sobra desse material vem de um projeto social de áreas rurais.

Falando em tendência, Anitta, que não perde uma, chamou a atenção com o conjunto de crochê da grife Schiaparelli e top ‘à la Madonna’ que usou em um desfile de alta costura em Paris no começo de julho.

Crochê masculino

Engana-se quem pensa que essa é uma tendência feminina. As peças masculinas em crochê também estão bombando! A Moda DePedro, por exemplo, é uma rede de produção feita por costureiras, bordadeiras, rendeiras e crocheteiras do sertão e litoral potiguar que está sendo usada por muitos homens.

A marca de moda plural tem um impacto social que aplica saberes e habilidades ancestrais de suas comunidades em artigos de moda feitos à mão, gerando empoderamento e renda no sertão.

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