Publicidade

Aberto ao público de 15 a 31 de agosto, a Exposição Legado, promovida pela 4 Elementos, em comemoração aos seus 20 anos, apresenta ao público em geral, mobiliários de designers que marcaram a história do design no mundo nas duas últimas décadas. A exposição acontece em Balneário Camboriú (3ª Avenida, 1929), em Santa Catarina, com entrada gratuita.

Com instalações cenográficas e luminotécnica que evidenciam cada peça, confira os top 10 designers, que o público terá a oportunidade de ver de perto suas obras icônicas.

Arthur Casas

À frente do Studio Arthur Casas, comanda seu time com escritórios em São Paulo e Nova York, assinando projetos, que exibem um contraste entre a racionalidade e formas peculiares, no Brasil e no exterior, Arthur Casas traz em sua marca, o compromisso com o meio ambiente, tanto no projeto em si como na execução, buscando fazer uso de técnicas inovadoras e materiais reciclados. Seu nome é referência mundial e reconhecido pela revista Wallpaper como um dos melhores arquitetos brasileiros.

 

Bouroullec

 

Ronan e Erwan Bouroullec são irmãos e designers parisienses. Juntos há cerca de quinze anos, unidos pela diligência e desafiados por suas personalidades distintas, deram seus primeiros passos assinando projetos de design industrial para a marca suiça Capellini. Começaram a trabalhar com a Galerie Kreo, em 2000, e tiveram sua primeira exposição individual em 2001. Desde então, eles passaram a trabalhar com grandes marcas mundiais de design, tais como: Alessi, Flos, Kvadrat, Kartell, Ligne Roset, Samsung e Vitra.
Seu trabalho cobriu muitos campos, desde o design de pequenos objetos como joias até arranjos especiais e arquitetura, do artesanato à escala industrial, de desenhos a vídeos e fotografias. Os projetos de Ronan e Erwan Bouroullec fazem parte de coleções permanentes de museus internacionais selecionados, como o Musée National d’Art Moderne – Centre Pompidou e o Musée des Arts Décoratifs em Paris, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o Art Institute of Chicago, o Design Museum em Londres e o Museum Boijmans van Beuningen em Roterdã. Várias exposições monográficas foram dedicadas ao seu trabalho.

 

Domingos Tótora

O papelão reciclado serve de base ao trabalho de Domingos Tótora. Num processo sustentável, o papelão é cortado e tratado com cola e derivados de aglutinação e transformado numa massa de celulose moldável. Esse material serve de base para móveis, objetos e peças escultóricas.
Todos os trabalhos são moldados à mão e depois naturalmente secos ao sol. A beleza da obra de Domingos não se manifesta apenas no produto final, mas também no seu processo; desde a filosofia do designer e o respeito ao meio ambiente embutido em suas técnicas de produção até a localização de seu ateliê em Maria da Fé na região serrana de Minas Gerais. Domingos já ganhou o Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira em 2010, já expôs internacionalmente, nos EUA e em toda a Europa. Seu trabalho foi apresentado no Design Museum de Londres como parte da exposição Designs of the Year (2012).

 

estudiobola

Desenho autoral e simplicidade formal. Isento de modismos e tendências, os designers Maurício Lamosa e Flavio Borsatto tornaram a marca estudiobola em uma das maiores referências criativas de design de mobiliário nacional. As proporções e acabamentos de cada peça trouxeram criações atemporais, em 25 anos de história, colecionando inúmeros prêmios, entre eles do Museu da Casa Brasileira e, o mais recente, Edida 2024.

 

Jacqueline Terpins

Ícone da técnica do design de produtos em cristal soprado e vidro plano, sua estética minimalista aliada à uma busca orgânica a torna proeminente e também reconhecida por seu trabalho com madeira, corian e metais. Sua escolha por formas geométricas básicas cria objetos e móveis atemporais. Sua trajetória com o vidro possibilitou o desenvolvimento de produtos como embalagens de perfumes da Giovanna Baby e Verrerie Brosse.

Como designer estabeleceu importantes parcerias com Móveis Teperman, Casa 21, Firma Casa, Riva, La Lampe, Lumini, Tok & Stok, Dpot e Luxion.

Em 2017 fez parte da série documental do Canal Curta! “Designers do Brasil” com curadoria de Adélia Borges, em que foi veiculado um episódio dedicado à sua trajetória.

 

Jayme Bernardo

Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Paraná, também estudou Engenharia para não encontrar obstáculos na hora de colocar sua arte em pé – know-how que se tornaria quase uma arma secreta em seu business. Na década de 1990 abriu o seu próprio escritório de arquitetura e hoje atua entre a arquitetura – com sedes em Curitiba, Balneário Camboriú e São Paulo – e como designer, com sua marca de mobiliário autoral, a Dieedro. Desenha de grandes móveis a pequenos acessórios, sempre com um acento lúdico e moderno.

 

Patrícia Urquiola

Apesar de espanhola de nascença, Patricia é considerada uma designer italiana, já que sua carreira foi consolidada em Milão há mais de 20 anos quando abriu seu estúdio de design, período no qual foi diversas vezes premiada e reconhecida como a designer década pelas revistas Home e Häuser.

No brasil, Patricia desenhou para a marca ETEL, com peças com apelo sustentável e materiais inovadores feitos de materiais remanescentes da produção. Em 2001 abriu seu próprio estúdio, trabalhando em design, arquitetura e instalações de produtos.  Ministrou seminários na Domus Academia Designing, na Austrália e começou a atuar como membro de júri em importantes concursos internacionais, tais como o Prêmio CDIM 19. Alguns de seus produtos estão expostos em vários museus e coleções, como o MoMA em Nova York, o Les arts decoratifs em Paris ou o Museum of Design em Zurique. Ela prêmios internacionais e, em 2015, foi nomeada diretora de arte da Cassina.

 

Paulo Mendes da Rocha

foto: ©Objekto

Pertencente à geração de arquitetos modernistas liderada por João Batista Vilanova Artigas, Mendes da Rocha assumiu nas últimas décadas uma posição de destaque na arquitetura brasileira contemporânea. É autor de diversos projetos importantes, públicos e privados, no Brasil e no exterior. Entre eles, destacam-se o Pavilhão Oficial do Brasil na Expo 70, em Osaka, o Museu Brasileiro da Escultura (MUBE), em São Paulo (1987), o Ginásio de Esportes do Clube Atlético Paulistano, a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Edifício Guaimbê, a Capela de São Pedro, entre muitos outros. Foi premiado pelo Pritzker, o mais importante da arquitetura mundial; recebeu o prêmio Arquiteto do Ano, concedido pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas, umas das mais importantes da arquitetura nacional; venceu o prêmio Leão de Ouro, da Bienal de Veneza, Itália, na categoria arquitetura, pelo conjunto da obra e impossível, relacionar todos os prêmios já conquistados em vida. Lecionou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) e em 1961, em meio a um intenso debate social promovido por professores e alunos. Discutiu-se naquele momento o papel social do arquiteto, o que não agradava o governo militar que se instaurou no país em 1964. Em decorrência disso, Paulo Mendes da Rocha teve seus direitos políticos cassados em 1969 junto com outros 65 professores da USP, e proibido de dar aulas. Retornou à FAU-USP apenas em 1980, como auxiliar de ensino e se tornou professor titular, no mesmo ano em que se aposentou; aos 70 anos de idade. Paulo morreu aos 92 anos de idade e além da ilustre carreira como arquiteto, se aventura na paixão pelo design de mobiliários com maestria, deixando peças icônicas na história do design brasileiro, tal como a poltrona Paulistano (1957).

 

Roberta Banqueri

Com mais de 20 anos dedicados a criação e, primeiramente uma carreira como arquiteta, assinando diversos projetos residenciais e corporativos, Roberta Baqueri se rendeu a vontade de se dedicar ao design de produto, onde rapidamente ganhou notoriedade no mercado nacional. Atualmente é uma das maiores referências do design contemporâneo, trazendo a brasilidade, por meio das inspirações, materiais e formas, como parte da identidade do seu trabalho.

Para ela, seu trabalho parte do imaterial ao real, do amplo volume ao pequeno objeto, desenhando para as maiores indústrias moveleiras do País, tendo conquistados inúmeros prêmios como A’ Design Award 2018, com sofá Pedras; do Museu da Casa Brasileira por três anos consecutivos, na categoria Móveis, Artigos Decorativos e Design de Artigos; Brasil Design Award 2020, com a chaise Zero e Edida BR 2023 (Elle Deco Design Awards, com o sofá Abapo.


Sergio Rodrigues

“o Pai do Móvel Moderno Brasileiro”- Enciclopédia Delta Larrousse. Carioca, Arquiteto e Designer de móveis, tornou-se referência internacional do móvel modernista. Entre as peças mais Icônicas de sua carreira, de mais de 1.000 criações, estão o banco Mocho – 1954, sua primeira criação, uma reinterpretação de um banquinho vernacular; a poltrona Mole (Sheriff) – 1961, sua peça mais conhecida internacionalmente; a poltrona Kilin – 1973, um exemplo da simplicidade construtiva que caracteriza seu trabalho; e a poltrona Diz – 2002, um projeto da sua plena maturidade, apenas em madeira, que permite um extremo conforto ao usuário. A linha Clássica Sergio Rodrigues é reeditada desde 2001 pela LinBrasil, com todo o requinte da marcenaria tradicional e completamente fiel aos projetos originais.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter