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Sutiã
Reprodução/Pexels

Não é preciso dar adeus aos sutiãs, mas a maioria das mulheres também não aceita mais as marcas e dores causadas pelo uso da peça. Libertar-se de diversos acessórios, que ao longo do tempo se tornaram uma obrigação às mulheres no mundo inteiro, é uma tendência que ganha cada vez mais adeptas em todo o mundo. Há quem tenha até abolido o uso do sutiã.

Para acompanhar os novos hábitos da sociedade, o conceito da peça foi atualizado. Depois de mais de um ano guardado na gaveta devido ao isolamento social, o item que nunca foi sinônimo de bem-estar, passou a atender finalmente as necessidades femininas. Para atender essa nova demanda em que o conforto é o protagonista do look, uma chuva de modelos anatômicos e democratizados.

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Em busca de conforto, segundo um estudo da NPD Group, empresa americana de pesquisa de mercado, o modelo “top” vendeu mais de 31% no segundo semestre de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019.

Já abraçando a liberdade, outro movimento tem ganhado ainda mais força: o “Braless” (Sem sutiã). A prova disso? Durante uma live no Instagram, a atriz Gillian Anderson – que nesse domingo (19) levou o Emmy 2021 na categoria melhor atriz coadjuvante em drama pela interpretação da premier britânica Margaret Thatcher, na série “The Crown”, da Netflix, afirmou que nunca mais usaria a peça.

Gillian Anderson | Crédito: Instagram

“Não me importo se os meus seios caírem até o umbigo. É desconfortável pra c******”

Gillian Anderson

Não é apenas a artista britânica que pensa deste modo. 80% das mulheres estão usando o tamanho de sutiã errado. Para piorar a situação, 70% usam tamanhos menores que seus seios, enquanto 10% opta por peças muito grandes, segundo pesquisa divulgada pela revista “Elle” britânica.

Mostrando como sustentação, segurança e conforto é importante, antes das Olimpíadas de Tóquio em 2021, as atletas britânicas receberam sutiãs esportivos especialmente projetados para ajudar a apoiar seus seios e melhorar o desempenho, depois que 70% delas afirmaram que queriam uma ajuda melhor para melhorar a saúde da região. Mostrando o quanto isso é importante, de acordo com pesquisa da Universidade de Portsmouth, num questionário enviado a duas mil jovens, 46% disseram que seus seios eram obstáculo para participar de atividades esportivas.

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“É preciso educar as meninas para que elas façam as escolhas corretas para sua saúde. Isso inclui a escolha do sutiã correto.”

Amanda Brasher, pesquisadora da Universidade de Portsmouth

Deixando de lado os aros, rendas desconfortáveis e respeitando todas as curvas, marcas investem em tecidos diferenciados, mais naturais e design elaborado, como é o caso da Intimissimi, Pantys, Tita Co., Gioconda Collective, entre outras. Afinal de contas, se sentir bem é o mais importante.

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