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Ao falar do mercado de joias, muito se discute sobre o business, que é imprescindível ao gerir um negócio. Porém, ao focar em apenas um âmbito, podemos acabar deixando de lado outro ponto importantíssimo: a parte criativa, que lida com estilos, coleções, concepção de produtos, além de se atualizar e adaptar para suprir as necessidades dos clientes. Pensando nisso, conversamos com Laja Zylberman, designer e sócia da Sara Joias, para dividir conosco seu processo criativo. No bate-papo que a designer concedeu ao GLMRM, onde ela revela como se mantém inovando no design de joias exclusivas e atemporais.

Como é o seu processo criativo? O que acontece desde a idealização de uma joia até ela chegar na loja?

Meu processo criativo começa de duas maneiras distintas. Às vezes, eu começo desenhando e depois escolho as pedras que irão complementar esses designs. Outras vezes, encontro lotes exclusivos de pedras que me inspiram e, a partir daí, passo a desenhar as peças. Após essa fase inicial, faço alguns ajustes nos designs para garantir que cada peça esteja perfeita. Minhas coleções são, em sua maioria, de vanguarda, sempre inovando e proporcionando à mulher uma sensação de diferenciação e consciência, sabendo que está usando algo com conteúdo e história. Esse compromisso com a inovação e a narrativa é fundamental, e cada peça é criada para refletir essas qualidades antes de chegar à loja.

Como você enxerga o lifestyle da mulher Sara Joias?

O lifestyle da mulher Sara Joias é caracterizado por uma sofisticação que transcende a aparência exterior. Essas mulheres se “vestem” bem de dentro para fora, refletindo um equilíbrio entre elegância interior e exterior. São sofisticadas, antenadas com as últimas tendências em arte e cultura, demonstrando um profundo apreço pela estética e criatividade. Além disso, são inteligentes e bem-informadas, compreendendo que a compra de joias não é apenas uma escolha de estilo, mas também uma estratégia inteligente de diversificação de investimentos.

Como foi a concepção da última coleção? De onde veio a ideia de criar um tarot?

A concepção da última coleção foi inspirada por uma experiência no Museu Pompidou em Paris, onde me deparei com uma mesa cheia de baralhos de tarot com figuras estranhamente lindas. Esse encontro despertou meu interesse pelo tarot e me levou a estudá-lo mais a fundo. Durante esses estudos, as joias começaram a surgir do meu inconsciente, pois acredito que a moda vem também do inconsciente. Minha pesquisa incluiu uma exploração do inconsciente desde os tempos medievais até os arquétipos de Carl Jung e os tempos atuais. Em parceria com o genial artista plástico Alexandre Pinhel, pedi que ele criasse as cartas e outras ilustrações, e o resultado foram ilustrações lindas que ajudaram a materializar a coleção, que é uma fusão de joias, tarot e arte.

Onde encontra inspirações para se manter atual?

Encontro inspirações para me manter atual em diversos lugares. Livros, cinema, museus e passeios são algumas das minhas principais fontes de criatividade. Cada um desses ambientes oferece uma perspectiva única e enriquecedora, permitindo que eu traga novas ideias e tendências para minhas criações na Sara Joias. Além disso, estar em constante contato com diferentes formas de arte e cultura me ajuda a adaptar e inovar, mantendo minhas coleções sempre frescas e relevantes para os clientes.

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