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Destaque no musical sobre a vida de Elvis e atriz de “O Coro” e “Bia”, da Disney, Gabriella Di Grecco revela seu manifesto pessoal por meio de escolhas conscientes e criativas

Gabriella Di Grecco é uma daquelas artistas que transmite autenticidade para além das câmeras. Desde seus primeiros passos na Disney, ela cativou o público jovem latino-americano e, hoje, se reinventa nos palcos de São Paulo como Dixie Locke, o primeiro amor do “Rei do Rock”, no espetáculo Elvis: A Musical Revolution, de Miguel Falabella. Sua criatividade vai bem além da atuação; no universo fashion, ela, que também é tecnóloga em Ciências Ambientais, une estilo e sustentabilidade, mostrando que a expressão pessoal e o compromisso com o meio ambiente podem caminhar lado a lado.

Desde cedo, a atriz descobriu na moda uma ferramenta de construção identitária. Nos primeiros ensaios fotográficos, aproveitava peças do próprio guarda-roupa e até roupas da mãe e das irmãs para compor seus looks. O que começou como uma alternativa prática transformou-se, com o tempo, em um manifesto pessoal: “Quando eu estava começando, não havia um grande orçamento ou um stylist para montar os looks, então eu recorria ao que tinha por perto. Garimpar o próprio guarda-roupa, adaptar peças antigas da minha mãe, das minhas irmãs, transformar o simples em algo único – isso virou um ato de criação e ressignificação. Ao olhar para uma peça já usada e pensar em como reinventá-la, percebo que estou dando a ela uma nova vida, um novo significado.”

Hoje, Gabriella resgata essa experiência como símbolo de sua filosofia de moda sustentável. Defensora e adepta da técnica DIY — “faça você mesmo” — ela revela que o estilo não precisa seguir modismos passageiros, mas sim dar valor ao que já possuímos: “Para mim, moda sustentável não é só uma escolha estética. Eu realmente acredito que cada peça pode contar uma história única e trazer uma memória que a torna especial. Quando reinventamos algo que já foi parte de nós, que já viveu algo com a gente, é quase como se estivéssemos enriquecendo nossa própria história. É empoderador e libertador perceber que podemos nos expressar de forma autêntica e consciente ao mesmo tempo. O conceito de ‘fazer do limão uma limonada’ se aplica muito bem aqui – é sobre encontrar possibilidades onde, a princípio, vemos o que já está usado. Ajustar uma peça, dar uma nova cara ao que já existe, é um ato criativo que transforma o consumo em uma experiência de autoconhecimento.”

Utilizando os conhecimentos de sua formação como tecnóloga em Ciências Ambientais, Gabriella enriquece sua abordagem à moda circular, convencida de que o estilo adquire uma dimensão mais significativa quando é concebido com responsabilidade: “É uma extensão do que sou e do que acredito. Minha formação acadêmica trouxe um entendimento mais profundo sobre o impacto das nossas escolhas no planeta, e isso se reflete em tudo que faço, inclusive na moda. Eu vejo o guarda-roupa não só como uma coleção de roupas, mas como uma extensão da nossa identidade e da nossa responsabilidade com o mundo ao nosso redor. Cada peça que eu mantenho, que transformo, que reutilizo, é um pequeno ato de resistência ao consumo desenfreado e, ao mesmo tempo, uma celebração do que é autêntico e duradouro. Moda circular é, para mim, uma forma de conectar estilo e consciência e promover um ciclo de reutilização que não depende do novo, mas do olhar atento para o que já existe.”

A artista arremata: “Acredito que precisamos, cada vez mais, redescobrir o valor do que já possuímos e aprender a ser criativos com isso. Não se trata de ter menos ou de se privar, mas sim de valorizar o que temos e explorar ao máximo as possibilidades que cada peça oferece. Esse processo me faz pensar na moda como um ato de autoconsciência e respeito pelo planeta, onde cada escolha de estilo também é uma escolha de responsabilidade. No final, é sobre encontrar a beleza e a autenticidade em cada detalhe, em cada história que uma peça carrega, e construir algo único a partir disso. Para mim, esse é o verdadeiro poder da moda.”

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