O trabalho de Cami Pires emociona por ressignificar memórias e eternizar fotografias com bordados que também contam histórias. Ela começou a fazer isso em 2020, por conta da pandemia. “Procurei me apoiar nas manualidades, como forma de terapia e para manter os pensamentos em ordem. Como filha e neta de costureiras, além de afinidade com linhas e agulhas, sempre tive esse lugar como um canto afetivo das memórias. Como designer, transformei as linhas em cores e traços para ilustrar, compor cenários e criar. O processo começou a render encomendas e, além disso, começou a me divertir”, conta. Ela acrescenta que quase toda foto é acompanhada de uma história (alegre, triste, surpreendente, algumas até parecidas com as suas…). “O que faço é emprestar cores e formas diferentes a retratos que, muitas vezes, são como velhos conhecidos. Assim, quando a imagem retorna, é como se ela fosse vista pela primeira vez.” Lindo!
Para conhecer e encomendar o seu: @CAMI_PIRES
Matéria originalmente publicada na coluna “Notas sobre encantamento”, assinada por Dani Arrais, na revista J.P
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