Publicidade
Peter Hutchins
Foto: Peter Hutchins via Flickr

Lançada com estardalhaço em junho do ano passado, e no mesmo dia do aniversário de Kanye West, a coleção assinada pelo rapper e produzida pela Gap foi um sucesso de vendas. A peça que mais fez sucesso foi uma jaqueta azul de nylon, batizada “Round Jacket” e com preço de etiqueta de US$ 200 (R$ 1.099), que simplesmente se esgotou em questão de horas e foi elogiadíssima pela crítica especializada.

Mas agora, 18 meses depois de tudo isso e com apenas uma outra peça da parceria do rapper com a gigante de moda lançada desde então, algumas pessoas começam a se perguntar se a Gap acertou ao fazer uma joint-venture com ele com o objetivo claro de reconquistar o público mais jovem.

Fundada em 1969 pelo casal Doris e Donald Fisher, a empresa americana foi uma pioneiras do fast-fashion. E houve uma época em que viajar para os Estados Unidos sem voltar pra casa com um moletom com a inscrição “GAP” era praticamente um sacrilégio.

Mas, a partir de meados dos anos 2000, a empresa não conseguiu concorrer com suas equivalente européias, principalmente a espanhola Zara e a sueca H&M, que praticamente invadiram os EUA abrindo lojas em massa, e seu status de marca morderninha ficou pra trás.

Foi então que surgiu a ideia de chamar West para tentar mudar esse cenário, afinal o ex-marido de Kim Kardashian, além de mito do hip hop, é também um empresário de moda com uma ótima sacada. Basta dizer que sua linha de lifestyle com a adidas, a Yeezy, gerou receitas de US$ 1,7 bilhão (R$ 9,3 bilhões) em 2021. O problema é, que por enquanto, a Gap não teve a mesma sorte que a marca alemã.

De qualquer forma, a associação entre West e Gap, que foi assinada em 2020, terá duração de 10 anos. O plano é que mais peças assinadas pelo intérprete de “Stronger” sejam lançadas esse ano, e, por enquanto, nem West e muito menos a direção da Gap desistiu da meta de chegar aos US$ 150 milhões (R$ 824,2 milhões) em receitas neste ano. Dizem que o bilionário dos sneakers está tranquilo em relação a isso, assim como Sonia Syngal, a CEO da Gap. É esperar pra ver.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Instagram

Twitter