O que fica após o término dos Jogos Olímpicos para a cidade do Rio de Janeiro? Fomos atrás de Gloria Maria, Alberto Renault, Christiane Pelajo, Felipe Veloso, Mara Fainziliber, David Bastos, Poliana Abritta e Zazá Pierck para saber qual será o tão falado legado olímpico. Confira!
Gloria Maria, jornalista
“O que vai ficar de melhor é a nossa auto-estima, a nossa energia. A cidade está linda, as pessoas estão mais felizes. Estávamos vindo de um momento de depressão no Brasil e o Rio conseguiu reverter isso. O Brasil fica com uma alma melhor”
Alberto Renault, diretor do “Casa Brasileira” e escritor
“Aconteceu tanta transformação urbanística na cidade, como a queda da perimetral e a revitalização do Centro, mas acho que o maior legado é essa celebração, a mistura de povos, essa invasão cosmopolita. Essa integração com o mundo é muito legal”
Christiane Pelajo, jornalista
“A transformação da Praça Mauá, a retomada do Centro do Rio, que é lindo de morrer, aqueles museus maravilhosos… O carioca voltou a usar o Centro. E também tem o legado das pessoas: os cariocas voltaram a ter auto-estima e e orgulho da própria cidade”
Felipe Veloso, stylist
“Tudo bem que muitas coisas estão maquiadas, mas fica o senso de que podemos melhorar a cidade pra gente também – e não só para os outros – se a gente cuidar do metrô, da limpeza… Essa melhora das coisas pode continuar se tivermos a mesma atenção e cuidado que estamos tempo nesse período dos jogos”
Mara Fainziliber, colecionadora de arte
“Os museus ganharam uma grande força. O MAR, por exemplo, está a exposição mais espetacular que já recebeu, desde que abriu, que é “A Cor do Brasil”, O Instituto Moreira Salles, o MAM…”
David Bastos, arquiteto
“O Rio está renovado. Cheio de hotéis novos, a Praça Mauá revitalizada, o Centro… A cidade está muito bem cuidada. Dá orgulho de ser brasileiro e vontade de morar aqui [risos]”
Poliana Abritta, apresentadora
“Espero que o Rio consiga trazer para cá todos os eventos possíveis que possam ser feitos nessa estrutura que foi montada nessas Olimpíadas. Com tudo isso que temos agora, se a gente continuar recebendo esses eventos vai ser bom pro Rio em todos os sentidos. Fora a questão do transporte, do metrô, que vai ficar após os jogos”
Zazá Piereck, chef de cozinha
“A mobilidade com as novas linhas de metrô, o VLT, as ciclovias e o Boulevard Olímpico, onde era a Perimetral, um lugar que costumava ser horroroso e perigoso e que agora está o máximo. Vários armazéns viraram restaurantes e tem happenings em todo canto. Famílias e turistas andando à noite num lugar que ninguém tinha coragem de ir”
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