Assessores da realeza que dão expediente no Palácio de Kensington estão tentando descobrir como um ex-condenado por um crime horrível conseguiu entrar lá recentemente e inclusive ficar a apenas alguns metros de distância dos príncipes George e Louis e da princesa Charlotte, todos filhos de Kate Middleton e do príncipe William. Darren Benjamin, que passou sete anos atrás das grades por ter torturado um homem inocente jogando água fervente em suas costas, em 2008, confidenciou a amigos que esteve na residência oficial que fica em Londres e chegou a interagir com George, o primogênito do casal real, que descreveu como “encantador” para a turma.
Alguns desses mais chegados dele, preocupados com o teor da revelação e cientes do passado tenebroso de Benjamin, procuraram policiais da capital inglesa para denunciá-lo, e uma investigação sobre o ocorrido já está em curso sob a batuta da Scotland Yard, a polícia investigativa britânica. O que se sabe até agora é que Benjamin, de 40 anos, de fato entrou em áreas proibidas de Kensington, onde também moram Meghan Markle e o príncipe Harry e seu filho Archie, uma vez que há registros dele feitos por câmeras de segurança.
O caso é delicadíssimo por vários motivos, e principalmente porque envolve a segurança de uma das únicas três pessoas vivas com chances reais de se tornar rei (George é o número três na linha de sucessão ao trono atualmente ocupado pela rainha Elizabeth II, depois do pai e do número um, o príncipe Charles, seu avô), mas também porque dar uma segunda chance a ex-condenados é uma das bandeiras defendidas por Wills há tempos. (Por Anderson Antunes)
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