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Os docs brasileiros qe valem o nosso play, sempre! || Créditos: Reprodução
Os docs brasileiros qe valem o nosso play, sempre! || Créditos: Reprodução

Nesta sexta-feira é celebrado o Dia Nacional do Documentário Brasileiro, data escolhida pela Associação Brasileira de Documentaristas (ABD) para homenagear a data de aniversário do cineasta baiano Olney São Paulo, autor de “O profeta de Feira de Santana” (1970) e “Ciganos do Nordeste” (1976). Olney é parte da nossa história, foi preso e torturado no período da ditadura militar devido ao filme “Manhã Cinzenta” (1969), sobre o primeiro sequestro de um avião brasileiro, por membros da organização MR-8.  E como Glamurama adora celebrar  cultura brasileira, a turma do site escolheu o documentário nacional preferido de cada um. Inspire-se e aproveite para maratonar.

Joyce Pascowitch – fundadora e sócia-diretora do Glamurama – escolheu ‘Santiago’, de João Moreira Salles (2007).  Em 1992 o diretor João Moreira Salles planejou o documentário “Santiago”, baseado na vida do mordomo da casa de sua família. Devido à sua incapacidade em editar as cenas filmadas, o longa-metragem nunca foi concluído. Em 2005 o diretor voltou a trabalhar sobre as cenas gravadas, encontrando outro foco no material rodado.

Carla Stagni – editora-executiva – escolheu ‘O Sal da Terra’, de Wim Wenders e Juliano Salgado (2014). O doc conta parte da trajetória do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e apresenta seu ambicioso projeto “Gênesis”, expedição que tem como objetivo registrar, a partir de imagens,civilizações e regiões do planeta até então inexploradas.

Fernanda Grilo – editora-assistente – escolheu “Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho (2001). Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual falam como se veem, como veem os outros e como percebem o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão.

https://www.youtube.com/watch?v=4F87sHz6y4s

Fábio Oliveira – produtor – escolheu ‘Edifício Master’, de Eduardo Coutinho (2002). O doc retrata o cotidiano dos moradores do Edifício Master, em Copacabana. O prédio tem 12 andares e 23 apartamentos por andar. Ao todo são 276 conjugados, onde moram cerca de 500 pessoas. Eduardo Coutinho e sua equipe entrevistaram 37 moradores e conseguiram extrair histórias íntimas e reveladoras de suas vidas na época.

https://www.youtube.com/watch?v=N_pBwEVl_po

Morgana Bressiani – repórter – escolheu ‘Elena’, de Petra Costa (2012). Baseado na vida da atriz Elena Andrade, irmã mais velha de Petra,que se mudou para Nova York com o sonho de ser atriz e se suicidou.

Jaqueline Cornachioni – repórter – escolheu ‘Aruanda’, de Linduarte Noronha (1960). A história de um quilombo formado em meados do século XIX, por escravos libertos no sertão da Paraíba. O filme, da mesma época da inauguração de Brasília, mostra uma pequena população, isolada das instituições do país, presa a um ciclo econômico trágico e sem perspectivas, variando do plantio de algodão à cerâmica primitiva.

https://www.youtube.com/watch?v=blt5UairB0U

Luzara Pinho – repórter – escolheu ‘Democracia em Vertigem’, de Petra Costa (2019).  Documentário político e memórias pessoais se misturam nesta análise sobre a ascensão e queda de Lula e Dilma Rousseff e a polarização da nação.

Maria Antonia Aniceto – editora de arte – escolheu ‘Sob a pata do boi’, de Marcio Isensee e Sá (2018). O documentário revela como opera a cadeia da pecuária na Amazônia, principal vetor de desmatamento da maior floresta tropical do mundo.

Helton Filipe – editor de arte – ‘Lixo Extraordinário’, de Lucy Walker (2010). O documentário relata o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz com catadores de material reciclável em um dos maiores aterros controlados do mundo, localizado no Jardim Gramacho, bairro periférico de Duque de Caxias.

Kyra Piscitelli – social media – escolheu ‘Estamira’, de Marcos Prado’ (2006). Trabalhando há cerca de duas décadas em um aterro sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Estamira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos, que sofre de distúrbios mentais. O local recebe mais de oito mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro, diariamente, e é também sua moradia.

https://www.youtube.com/watch?v=ibuo079DGF8

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