Morta aos 36 anos, em um acidente de carro que chocou a todos em 1997, a princesa Diana completaria 59 primaveras nesta quarta-feira. Mas, em sua breve passagem pelo mundo, a mãe dos príncipes William e Harry (sendo o primeiro um futuro rei da Inglaterra) fez o suficiente para garantir um lugar de destaque na história – inclusive no que diz respeito a quebrar certas regras da realeza britânica, que era uma antes dela e passou a ser outra depois da entrada em cena da “princesa do povo”.
A seguir, Glamurama lista 5 desses protocolos reais que Lady Di mandou às favas e que mudaram para sempre a monarquia mais famosa do mundo. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
Ela escolheu o próprio anel de noivado
De acordo com a tradição real, anéis de noivado devem ser encomendados de joalheiros famosos e precisam conter relíquias de famílias, como pedras preciosas. Mas Diana não quis saber disso quando aceitou subir ao altar com o príncipe Charles no começo dos anos 1980 e escolheu seu próprio anel em um catálogo que viu na época. A joia acabou se tornando uma preciosidade de família, e mais tarde foi dada por William para sua então futura esposa, Kate Middleton.
Ela exigiu dar à luz em uma maternidade
Em meados de 1982, quando se preparava para a chegada de William, seu primeiro filho com Charles, Diana bateu o pé e decidiu que seu parto deveria ser realizado em uma maternidade, tal como qualquer plebeia, e não dentro de um palácio, sendo essa a maneira como os Windsors chegavam ao mundo até então. Consta que a rainha Elizabeth II, mãe de Charles, não gostou muito da ideia, mas avalizou a decisão da nora para evitar atritos desnecessários.
Ela dava a palavra final sobre a criação dos filhos
A personalidade amistosa e calorosa e, até certo ponto, humilde de William e Harry é crédito de Diana. Isso porque desde muito cedo ela preferiu que eles fossem criados sem muita pompa e como duas crianças normais, ao menos dentro dos palácios, a fim de que ambos crescessem sem deslumbramentos. Nesse ponto, aliás, Charles lhe dava total apoio, já que sempre se queixou da forma “distante” e cheia de não-me-toques como foi educado.
Ela fazia a linha “gente como a gente” com plebeus
Quem não lembra da foto em que Diana aperta a mão de um paciente de Aids, clicada em 1987? A imagem icônica representa perfeitamente a forma como ela tratava todas pessoas, independente de terem sangue azul ou não. O apelido “princesa do povo” vem daí, mas o que pode parecer algo simples foi um escândalo para a realeza. A rainha-mãe, por exemplo, achava uma loucura ver a neta postiça tocando todo mundo sem luvas e correndo o risco de pegar doenças.
Ela não tinha medo de falar sobre suas fraquezas
Diana sabia usar a mídia em seu favor como ninguém, e sempre da mesma forma: posando de vítima muito bem. Considerada a pessoa que mais estampou capas de revistas em toda a história, ela concedeu entrevistas que causaram muito justamente porque topou falar abertamente sobre seus problemas pessoais, algo que vai totalmente contra o mandamento seguido à risca por Elizabeth II, de que vida privada e pública devem ser separadas.
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