Teve toque brasileiro por trás do ensolarado 19 de maio, dia do casamento de Meghan Markle com o príncipe Harry, em Windsor. A rede “BBC” chegou a avisar que a previsão do tempo para a data não era das melhores, com possibilidade de chuvas – fato comum em se tratando da Inglaterra. Uma carruagem fechada teria sido providenciada pelo cerimonial da família real por conta disso. Porém, eis que um lindo dia de céu muito azul e sol coroou o evento mais esperado dos últimos meses. São Pedro foi bonzinho? Aí que o Brasil entra na história. Com a missão de impedir que o mau tempo estragasse a festa, a realeza britânica tratou de contratar para a ocasião a Fundação Cacique Cobra Coral, bastante conhecida por aqui, e também internacionalmente, por conseguir mudar o clima. Esta foi a segunda vez que os serviços da entidade foram contratados por Elizabeth II e cia – a primeira foi em 2011 para o casamento de Kate Middleton e príncipe William.
O planejamento para o casamento de Meghan e Harry começou no Brasil e foi levado para Windsor. “Como esse trabalho abrangeu apenas a área de Windsor, foi preciso colocar um sistema de alta pressão sobre o entorno do castelo, fazendo uma espécie de isolamento local”, contou Osmar Santos, porta-voz da fundação encabeçada pela médium Adelaide Scritori ao Glamurama. Sobre os dias que antecederam o evento, ele comenta: “Até terça-feira Londres estava com alerta de inundações, e como lá o clima é muito diverso, tudo muda com muita rapidez. Conforme o dia do casamento foi se aproximando o tempo começou a melhorar até que no dia 19 abriu aquele sol”. A estrutura levou 14 dias para ser montada e, assim como acontece em todos os rituais, a chuva, naquela data, foi direcionada para outras regiões da Europa que estavam com baixo índice pluviométrico.
Por conta do trabalho, que foi muito elogiado pelas partes envolvidas, a Fundação Cacique Cobra Coral retorna às pressas para Londres nesta quarta-feira para participar de uma reunião sobre as mudanças climáticas que atingem o continente nesta primavera. O excesso de chuva é uma preocupação dos governos locais. “O que fizermos em Londres terá um reflexo em toda a Europa”, contou Santos ao Glamurama. A relação da equipe com a Inglaterra começou em 1987 quando, durante o governo de Margaret Thatcher, foram contratados para melhorar a temperatura do país, que bateu -30º. Na ocasião, após o ritual os termômetros do país subiram para 0º em menos de 24 horas.
Em tempo: entre os trabalhos mais recentes feitos pelo grupo estão a última edição do GP de F1 de Mônaco, evento para o qual são contratados desde 2008, e o Festival de Cinema de Cannes que, depois de um início chuvoso, optou por convocar a médium para garantir o bom tempo de sua última semana de programação.
A Fundação é administrada por Osmar e pela médium Adelaide Scritori que, desde criança, incorpora o espírito do cacique e tem poderes de controlar o clima. Com agenda lotada, eles recomendam que sejam procurados com bastante antecedência quando se trata de um evento pré-agendado e não uma urgência de fenômenos naturais.
No Brasil, onde atuam em várias frentes, tanto estatais como particulares, fizeram importante trabalho em 2015, quando houve a crise hídrica no país. Na próxima semana, a instituição adiantou ao Glamurama que vai informar oficialmente aos governos do Sudeste e Centro-Oeste que, a partir do dia 17 de outubro, teremos uma nova crise de abastecimento de água. “Vamos ter sérios problemas de abastecimento hídrico por conta das obras que deveriam ter sido feitas na usina hidrelétrica de Furnas, mas não foram. Também não fizeram a reposição das matas ciliares. Rio não sobe montanha… nem em Brasília onde quase tudo é possível…”, ironiza Osmar, fazendo uma clara crítica ao governo. Questionado pelo site se alguma coisa será feita com relação a esse problema, ele dispara: “Fazemos quando somos solicitados. Não tivemos nenhum pedido neste sentido… ainda.” (Por Julia Moura)
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