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Mateus Solano está em cartaz no cinema com “Talvez Uma História de Amor”, comédia romântica com um quê de “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”. Virgílio, depois de levar aquele famoso “pé na bunda”, decide apagar sua amada [papel de Thaila Ayala] da memória. “Nesse filme, estou em cena 95 por cento do tempo… E gostei. Meu personagem resolve esquecer aquela mulher, um amor tão grande que ele não consegue ter controle sobre a própria vida. É uma ode ao amor, o amor como algo que move sociedade, e não o ódio, como a gente está vendo hoje em dia. Fora isso, uma ode à mudança”.

“Ele ainda tem um celular da Nokia, vitrola, VHS”

Como assim? “O Virgílio tem aversão à mudança, tanto que ele ainda tem uma secretária eletrônica, um celular da Nokia, vitrola, VHS. Vintage não por escolha, mas por doença mesmo. Um cara que ficou parado. Ele não aceita nem promoção no trabalho. ‘Ah, não precisa, está bom do jeito que está. Aliás, já estou com as minhas declarações de imposto de renda prontas até 2025, organizadinho. Pra que mudar?’ Mas o amor é imprevisível, não é algo que ele posa controlar. Por isso, acaba ebulindo dentro dele – e o obrigando a questionar certas coisas”.

“Cicatrizes constroem a gente, e não o verniz que a gente passa na cara”

Mateus parece tão organizadinho, né? “Pareço, mas é tudo fachada. Na verdade, não tenho nada a ver com o Virgílio”. A gente quis saber o que o ator faria se fosse com ele: deletaria de suas lembranças a pessoa amada que lhe deu um fora ou a fossa faz parte? “A fossa faz parte, sem dúvida. Cicatrizes constroem a gente, e não o verniz que a gente passa na cara”.

Dar ou levar um pé na bunda?

Ok. E o que é pior: levar ou dar um pé na bunda? “Levar, lógico. Claro que dar não é fácil, não é moleza. Mas é uma escolha. Quando você leva, não escolheu levar, e isso é muito ruim”. Bom, o que conta é que isso não faz parte da vida de Mateus há pelo menos 10 anos. Dia desses, ele, sempre tão discreto com sua vida pessoal, quebrou seus protocolos e fez a maior declaração de amor para Paula Braun, sua mulher, no Instagram, uma homenagem pelos 10 anos de casados. “Preciso agradecer tanta oportunidade que a vida me dá de ser melhor porque ela está do meu lado, porque ela me deu dois anjos ruivos, porque mudamos juntos. Obrigado. Paula, o seu apoio é calor, é força, é alento pra esse menino que esquecer de crescer. Obrigado por cada olhar e por toda a intimidade…”, postou Mateus.

“Não sei se é uma questão de gritar pro mundo, mas sim de voltar a dizer isso pra ela”

Claro que a gente perguntou sobre isso… “Não sei se é uma questão de valer a pena gritar pro mundo, mas sim de lembrar dessas coisas sempre e voltar a dizer isso pra ela. Hoje temos as mídias sociais também para dizer nossos sentimentos pro mundo. Não botei aquilo ali porque esse tipo de coisa faz sucesso. Mas o povo responde muito! As minhas bobagens que posto lá fazem muito menos sucesso. Faz todo sentido, fiz uma declaração pra ela, são dez anos de relação. Uma pessoa que só me acrescenta. O segredo para um relacionamento dar certo? Ouvir, escutar”.

“Faço o João Guimarães Rosa!”

Pra não dizer que não falamos de TV… “As gravações da nova temporada da ‘Escolinha do Professor Raimundo’ acabaram nessa quarta-feira. Foi tão legal. Agora tem a história do ‘Anjo de Hamburgo’, mas ainda não tenho certeza quando exatamente vamos fazer. Faço o João Guimarães Rosa! Mais um papel biográfico. Ando estudando bastante”. Pra quem não sabe, trata-se de uma minissérie da Globo, com direção de Jayme Monjardim, sobre a história de Aracy Moebius [que será interpretada por Sophie Charlotte], mulher de Guimarães Rosa e responsável por salvar a vida de milhares de judeus. A produção foi adiada e deve ser filmada no segundo semestre.

“O descartável não é chique”

Em paralelo ao seu trabalho, Mateus anda engajado em divulgar alternativas de consumo mais “verdes”. “Roupa sustentável, acessório, bijuteria. Tudo que foi matéria prima, poderia ser lixo, mas virou um outro produto… O importante na verdade é a história do comércio circular. Você não joga nada fora. Tudo pode se tornar uma outra coisa, e quando não pode vira adubo. Não dá mais para existir esse comportamento de jogar fora nesse mundo. Plástico não pode mais. Hábitos nossos que não passam de hábitos, gente! Usar canudo não passa de hábito. Levo meu copo, canudo de bambu… O descartável não é chique. Bota isso de manchete pra mim… Desde criança, tenho essa sensação de ser filho da Terra, e não dono dela. Depois veio o engajamento…” (por Michelle Licory)

 

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