Maior rede social do mundo, o Facebook decidiu proibir as socializações com mais de 50 pessoas em todos os 85 escritórios que mantém em 35 países. A medida terá validade até junho de 2021, e o objetivo, é claro, é proteger seus quase 45 mil funcionários do novo coronavírus. Muitos já estão trabalhando de casa, e recentemente cada um deles recebeu um bônus de US$ 1 mil (R$ 5.273) para evitar entrar no vermelho por causa da crise causada pela pandemia de Covid-19. Cofundador e CEO do gigante das redes, Mark Zuckerberg – que, por sinal, não se sente muito bem na frente de muita gente e teria até um funcionário para secar suas axilas quando fica nervoso nesses momentos em público – também anunciou nessa semana medidas para evitar a proliferação de “fake news” sobre a doença no Face, e uma delas será uma espécie de “alerta de mentira” que em alguns casos redirecionará os usuários do site para páginas mais confiáveis, como as da Organização Mundial de Saúde.
Por falar em Zuck, ele é um dos poucos bilionários que conseguiram ficar ainda mais ricos nesse momento de incerteza nos mercados. Com uma fortuna de exatos US$ 54,7 bilhões (R$ 288,4 bilhões) há um mês, o empresário de 35 anos agora tem estimados US$ 66,4 bilhões (R$ 350,1 bilhões). O salto tem a ver com a alta da ação do Facebook na bolsa, que assim como muitas outras empresas de internet estão se valorizando bastante nesse momento em que bilhões de pessoas cumprem quarentena em casa e não têm muito o que fazer a não ser surfar na web. (Por Anderson Antunes)