Nesta quinta-feira faz 57 anos que o mundo perdeu Édith Piaf, uma das cantoras mais celebradas do século 20, conhecida até hoje por clássicos da música francesa como “La Vie en Rose”, “Non, je ne regrette rien”, “Hymne à l’amour” e vários outros. Nascida em Belleville, um bairro histórico de Paris onde ocorreram boa parte dos movimentos da Revolução de 1848, Piaf era “parisiense da gema” e é até hoje uma espécie de garota-propaganda da capital da França, tamanha foi sua ligação com a cidade.
Em homenagem a estrela que foi eternizada por telona por Marion Cotillard em “Piaf – Um Hino ao Amor”, papel que rendeu um Oscar para a atriz, Glamurama lista a seguir os 4 lugares da Cidade Luz que qualquer fã dela que se preze precisa conhecer. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)
Musée Édith Piaf
5 Rue Crespin du Gast, 75011
Trata-se de um dos primeiros endereços de Piaf em Paris, que hoje abriga um museu em homenagem à memória da cantora. O acervo inclui desde livros, fotos e outros itens pessoais ao icônico vestido preto que ela usou em sua última apresentação, na casa de shows Olympia. A entrada é gratuita, mas os interessados em conferir o tesouro precisam agendar horários por telefone (no +33 1 43 55 52 72) para visitar o local, que é pequeno e não abriga muitas pessoas.
Olympia
28 Boulevard des Capucines, 75009
O teatro dispensa apresentações, já que é um dos mais famosos de Paris. E isso se deve, em parte, aos shows que Piaf fez lá, inclusive o último de sua carreira, em 1960, como já foi citado. Fotos dela estão espalhadas por várias paredes do estabelecimento, que vira e mexe organiza alguma homenagem para a cantora, sempre com artistas locais. A programação do Olympia – ou o “L’Olympia”, como é chamado pelos franceses – também é bastante eclética, e no momento inclui performances do grupo de heavy metal francês Ultra Vomit e do violinista clássica Renaud Capuçon.
Place Édith Piaf
Fica no encontro da rue Belgrand com a rue du Capitaine-Ferber e a rue de la Py, 75020
Ignorada pela maioria dos turistas, a parte leste de Paris conhecida como Porte de Bagnolet já foi habitada por Piaf. Em razão disso, a prefeitura da cidade batizou um quarteirão nas redondezas da microrregião com o nome da cantora em 2003, quando completou 40 anos da morte dela. Uma estátua de bronze da artista, feita pela escultora Lisbeth Delisle, marca o point exato onde ela costumava sentar em um banco para ver o tempo passar, e há vários cafés tipicamente parisienses ao redor.
O túmulo de Piaf no cemitério Père Lachaise
16 rue de Repos, 75020
Engana-se quem pensa que terminar um “mini tour” temático sobre Piaf em um cemitério pode ser algo macabro, até porque o Père Lachaise é bastante “alegre” e costuma ser frequentado por corredores e por muitas pessoas que simplesmente curtem dar umas passadas depois do almoço. Vários famosos estão sepultados lá (Oscar Wilde, Jim Morrison, Colette, Victor Hugo…), e o local onde os restos mortais de Piaf foram depositados não é difícil de ser encontrado, uma vez que sempre está cercado de pessoas. Deixar uma flor ou um bilhete no túmulo dela já se tornou tradição.
- Neste artigo:
- aniversario,
- Belleville,
- cantora,
- cemitério,
- Cidade Luz,
- edith piaf,
- fãs,
- locais,
- MORTE,
- Musée Édith Piaf,
- olympia,
- Paris,
- Pére Lachaise,
- Place Édith Piaf,
- tour,
- túmulo,