Por Michelle Licory
Dan Stulbach está em cartaz nos cinemas dublando a pantera Baguera de “Mogli”. Um papel “bobinho” para um ator desse naipe? Nada disso: Dan levou bem a sério. “Ele é como um pai para o Mogli. Ensina integridade, personalidade, hombridade, educação, comportamento – sem ser chato, pesado. Acho que faz parte da paternidade isso, ser o exemplo. O Baguera tem um humor, uma coisa meio irônica, sem muita paciência. Mas nada desse universo é difícil pra mim.”
O mais velho
Por que acha tão fácil essa função de educador? “Dei aula durante 11 anos da minha vida e para muitos amigos eu sempre fui o mais velho. Na família, também sou o mais velho. De algum jeito, muita gente me procura para conselhos. E eu gosto de dar, de ouvir as questões do outro. Talvez eu nem sempre tenha respostas exatas… Mas me sinto bem nesse papel, não tenho problemas com isso, assim como o Baguera.”
Nem medo, nem vergonha
“Eu quero que meu filho seja melhor que eu, ou não tenha os problemas que eu tive. Talvez ele precise viver um problema como parte do processo de educação, mas que eu possa ensinar um atalho, uma maneira melhor de viver aquilo ou que eu consiga estar ao seu lado enquanto ele está vivenciando esse problema. A ideia de ser referência e um apoio eu sempre busquei na minha vida. Me sinto feliz quando tenho uma oportunidade de dar isso. A maior lição? Saber quem você é e não ter medo nem vergonha disso.”
Lobo do amor
É verdade que Dan vai voltar às novelas em “Lobo do Amor”, próxima novela das nove da Globo, de Maria Adelaide Amaral? “Não tem nada certo.” Seria um vilão, né? Depois daquele das raquetadas [em “Mulheres Apaixonadas”]… “Esse já faz 10 anos… Adoraria trabalhar com a Adelaide. Fiz com ela ‘JK’ e ‘Queridos Amigos’. Também adoro a Denise Saraceni, que vai dirigir. Se eu puder fazer um personagem como esse será um prazer. Mas não houve convite formal ainda.”
Fim do ‘CQC’
Sobre o fim do programa “CQC”, da Band, do qual foi apresentador por apenas uma temporada, substituindo Marcelo Tas… “Minha rescisão com a Band foi acertada, eles pagaram a multa, tudo direitinho, e ainda não fechei com nenhuma emissora de TV aberta, então estou livre. Tudo pode acontecer. Foi muito feliz minha passagem pelo ‘CQC’. E minha primeira experiência fora da Rede Globo. Adorei poder ter o risco de dar opiniões pessoais sobre o que estava acontecendo. A gente não tem uma opinião formada sobre tudo, então fui estudar, ler mais. É uma pena o programa não estar no ar agora. É um bom momento para dizer coisas, tanta coisa acontecendo…. E comandar uma atração sem texto pronto, tem TP [tela programada para passar o que o apresentador deve falar para a câmera], dando minha opinião, em um ritmo como aquele… Aprendi bastante.”
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