Alok chega para agitar o pré-Carnaval paulistano, no próximo domingo, com a estreia de seu trio “Liberte o Seu Melhor” em plena Avenida Faria Lima. No repertório, ele promete músicas que vão agradar todos os públicos: “Vai ser uma festa abrangente”, entregou em papo com o Glamurama. E tem mais! Pelo terceiro ano consecutivo, ele leva seu trio para Salvador e conta como é a experiência de fazer o ‘mix’ Carnaval e música eletrônica acontecer: “Talvez, se não tivesse trios com música eletrônica, o público que gosta desse estilo nem sairia de casa.”
O fato é que Alok promete ferver os circuitos com seus hits e lançamentos. Além de participações especiais de convidados, do irmão Bhaskar e os pais, Ekanta e Swarup, que também são DJs. Na entrevista, tem mais sobre a agenda de Carnaval, planos para 2020 e parcerias musicais, só não pode perguntar sobre o filho Ravi, que acaba de completar um mês, e que ele e a mulher, Romana Novais, adoram compartilhar as novidades no Instagram. (por Luzara Pinho)
Glamurama: Você estreia seu trio este ano em São Paulo. Como surgiu a ideia?
Alok: Tenho acompanhado o crescimento do Carnaval em São Paulo e não poderia ficar de fora. Como já faço em Salvador, trouxe o mesmo projeto para a cidade. Será um trio com cenografia em formato de palco, parecido com um festival de música eletrônica no meio da Faria Lima.
Glamurama: O que podemos esperar do seu repertório neste Carnaval?
Alok: São cinco horas de show, então tem de tudo. No Carnaval toco diversos estilos porque é um momento em que as pessoas querem celebrar independente do tipo de música. O legal é que, como tenho convidados, vamos trazer uma dinâmica muito legal. Sempre tento abranger o máximo que consigo, para que o trio não seja focado só no eletrônico, mas interessante para todos.
Glamurama: Como avalia a mistura de Carnaval com música eletrônica?
Alok: O Carnaval tem aberto seus horizontes para diferentes estilos musicais, o que é o melhor a ser feito porque você consegue ser mais democrático. Talvez, se não tivesse trios de música eletrônica, este público não sairia de casa. Ninguém está tirando o axé, apenas trazendo mais estilos e atraindo mais gente. Temos que acompanhar essa mudança.
Glamurama: Você tem experiência em trios elétricos em Salvador. Sentiu muita diferença dos shows?
Alok: Foi um risco. Estava muito nervoso na estreia, não sabia que tipo de público esperar e se ia ter gente. (risos) É diferente, né? É uma quebra de protocolo e arrisquei em algo que poucos arriscariam. Mas deu super certo, fui bem recebido, acolhido e permaneço fazendo o trio. Já são três anos em Salvador e espero que venham muitos mais pela frente. Acho que eu trouxe uma atmosfera diferente para o Carnaval em que as pessoas podem curtir Alok e outros trios também.
Glamurama: Você gosta de Carnaval? Costuma aproveitar os dias de folia?
Alok: Eu tenho gostado mais nos últimos anos. Nunca fui de frequentar porque o eletrônico nunca esteve muito inserido. De um tempo pra cá, com essa abertura, conheci o Carnaval de verdade. É muito legal porque é como se tivesse experimentado o doce aos 25 anos e pensa: “como não provei isso antes?” Estou muito amarrado, faz parte do meu cronograma. Hoje em dia gosto tanto de trabalhar e levar a alegria para a galera nestes dias que é a minha maneira de aproveitar.
Glamurama: Quais os projetos para este ano? Vão rolar parcerias?
Alok: Acabei de lançar a música ‘The Book is on the Table’ que é a releitura de um clássico que a nova geração não conhece e que marcou a minha infância. Essa canção traz uma atmosfera alegre, de brincadeira e combina muito com o Carnaval. Vou lançar também uma música chamada “Sinfonia”, que é audaciosa e bem diferente do formato que tenho feito. Quando falo de parcerias, as pessoas criam expectativas que não dependem de mim. Prefiro falar delas quando estiverem totalmente certas, mas já tenho algumas vindo aí: vou lançar uma música com Calum Scott no dia 13 de março e também vai rolar parceria com Luis Fonsi provavelmente em abril.
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