Na noite de segunda-feira, Preta Gil compartilhou com seus seguidores a emoção ao assistir Ainda Estou Aqui, filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2025. A produção, que aborda a ditadura militar no país, trouxe à tona memórias do exílio de seus pais, Gilberto Gil e Sandra Gadelha, durante os anos de chumbo.
Em suas redes sociais, Preta descreveu o longa como “um documento histórico importante”, ressaltando o valor de relembrar o que ocorreu no Brasil entre as décadas de 1960 e 1970. Segundo ela, o filme tem um significado especial, pois revive uma parte dolorosa da história familiar. “É tocante porque meus pais foram exilados. Uma história muito nossa que vale a pena ser exaltada”, afirmou.
A artista aproveitou para elogiar o elenco estrelado por Fernanda Torres, Selton Mello e a lendária Fernanda Montenegro, sob a direção de Walter Salles. “A delicadeza da atuação da Nanda e do Selton é comovente, e dona Fernandona dispensa apresentações. Vamos prestigiar o cinema brasileiro”, escreveu.
O exílio de Gilberto Gil e outros artistas marcou profundamente o cenário cultural do Brasil durante a ditadura. Em 1969, Gil e Caetano Veloso partiram para Londres, após serem presos e pressionados a deixar o país. Durante esse período, suas obras ganharam uma nova dimensão, mesclando saudade e resistência.
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