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DJ Klap, de Taguatinga mistura gêneros periféricos na cena cultural do DF
Em 2023, o DJ fez parte da edição inaugural do festival The Town – Foto: Instagram @klapthis

Gabriel Ferreira, também conhecido como DJ Klap, é produtor musical e se destaca em Brasília como um dos nomes emergentes da cena cultural, com um set que tem o funk como base e mistura outros gêneros, vai além das fronteiras do “quadradinho”.

Em 2023, ele se apresentou para milhares de pessoas na primeira edição do festival The Town, em São Paulo. Além do seu trabalho artístico, ele se inspira no movimento hip-hop, especialmente no streetwear, para criar seu visual.

O DJ entrou no universo da música sem ter referências dentro da família, mas a partir de interesses ligados à tecnologia. “Sempre gostei de jogar no computador, então, quando descobri que podia fazer música nele, despertou essa vontade de me aprofundar na área”, contou em entrevista à coluna do Metrópoles.

Há aproximadamente oito anos, o músico adotou o nome profissional DJ “Klap”, inspirado no som de aplausos. O artista mescla diversos gêneros influenciados pelo ritmos com origem na periferia, fazendo um trabalho singular. “Gosto de captar o que o público deseja ouvir e, a partir disso, tocar o que for melhor para todos”, afirmou.

Defendendo uma fusão de estilos, o produtor busca participar de eventos onde a diversidade seja o cerne da proposta. Um dos destaques em sua carreira é o Underbaile, um dos principais eventos em Brasília para os amantes de funk, hip-hop e house.

Com o passar dos anos, ele foi acumulando experiências na cena noturna de Brasília, por isso o artista defende a diversidade e a cena na cidade considerando-a múltipla. “A gente está chegando em um nível no qual consegue ter vários rolês diferentes. Tem para todos os públicos e gostos. Particularmente, gosto dessa liberdade”, apontou.

A música e a cultura são extremamente importantes para a coesão social e o combate à segregação que o sistema oferece. Elas proporcionam espaços essenciais de expressão e conexão entre diferentes grupos, raças, gêneros e etnias promovendo a compreensão mútua e a empatia. Além disso, são ferramentas poderosas de resistência e mudança social, mobilizando pessoas para lutar contra injustiças e desigualdades.

Ao celebrar a diversidade e promover a inclusão, a música e a cultura desafiam as normas sociais e contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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