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"Ainda Estou Aqui" supera 3 milhões de espectadores e entra para a história do cinema nacional
Imagem: Reprodução / X @paulomonteiroc

O drama “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, atingiu um marco importante: mais de 3 milhões de espectadores em apenas oito semanas desde sua estreia. Esse feito coloca o filme entre os 60 filmes nacionais mais assistidos de toda a história do Brasil. A marca foi alcançada com um público ávido por histórias de resistência e coragem, sendo uma das grandes surpresas do ano no cinema nacional.

A produção, que já é considerada uma das maiores arrecadações do século 21 no Brasil, conta a história de Eunice, interpretada por Fernanda Torres, que se vê diante do desaparecimento do marido, Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello. Na década de 1970, em meio ao período mais tenso da ditadura militar, a família Paiva vê sua vida virar de cabeça para baixo quando Rubens é levado por militares e nunca mais retorna. Ao longo dos anos, Eunice se vê em uma jornada de reconstrução pessoal enquanto busca respostas para o desaparecimento do marido.

O filme é inspirado no livro “Ainda Estou Aqui”, escrito por Marcelo Rubens Paiva, autor também de “Feliz Ano Velho”, que fez enorme sucesso nas décadas de 1980 e 1990. A história, marcada pela dor da perda e pela luta pela verdade, oferece ao público uma narrativa emocionante e profunda sobre os traumas da ditadura, bem como a resiliência das pessoas que viveram e resistiram à repressão política.

Ao longo do filme, o espectador se vê imerso na vida de Eunice, uma mulher forte e determinada, que, apesar das adversidades, não se deixa abater. Ela precisa enfrentar não apenas o luto pela perda do marido, mas também as adversidades de um Brasil sob o regime militar, marcado por censura e perseguições.

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